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23 de novembro de 2020

FIOCRUZ: 130 MILHÕES PODEM RECEBER VACINA DE OXFORD EM 2021

 


A vacina contra covid-19 que será produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a farmacêutica Astrazeneca e a Universidade de Oxford deve chegar a 30 milhões de brasileiros a mais em 2021, aumentando o total de pessoas alcançadas no país até o fim do ano que vem para cerca de 130 milhões. O ganho de 30% deve ocorrer porque dados dos testes clínicos divulgados hoje (23) mostram que o protocolo de vacinação mais eficaz inclui uma dose reduzida na primeira aplicação, em vez de uma dose completa.

 

A Astrazeneca e a Universidade de Oxford anunciaram que o esquema de vacinação que prevê uma dose reduzida e uma dose completa, com um mês de intervalo, obteve eficácia de 90%. Já o protocolo com duas doses completas e o mesmo intervalo atingiu eficácia de 62%. Os dados analisados envolveram 11 mil voluntários, cerca de 2,7 mil com o protocolo mais eficaz e quase 8,9 mil com o protocolo de duas doses completas.

 

Não houve registro de eventos graves relacionados à segurança da vacina e nenhum dos voluntários que recebeu a vacina desenvolveu casos graves da covid-19 ou precisou ser hospitalizado.

 

O vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fundação Oswaldo Cruz, Marco Krieger, classificou a divulgação como uma boa notícia, já que confirmou a eficácia de 90% e trouxe um ganho adicional, uma vez que as 210 milhões de doses que a Fiocruz prevê fabricar no ano que vem poderão chegar a mais pessoas, caso os dados sejam confirmados na conclusão e publicação do estudo.

 

A partir de acordo com o governo federal, os desenvolvedores da vacina já iniciaram o processo de transferência de tecnologia para que a Fiocruz produza o imunizante no país. No primeiro semestre, a fundação prevê disponibilizar 100 milhões de doses a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado, e, no segundo semestre, cerca de 110 milhões de doses serão fabricadas já com IFA produzido na Fiocruz. Krieger explica que a previsão está mantida, e o que deve ocorrer é o fracionamento de doses.

 

Todo esse processo depende da confirmação e publicação dos resultados dos testes em humanos, e do registro do imunizante na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além de produzir a vacina, a Fiocruz também está encarregada de protocolar esse pedido de registro, que tem sido feito de forma parcelada desde outubro, em um processo chamado de submissão contínua.

 

A Anvisa já recebeu em outubro e novembro informações como os resultados dos estudos pré-clínicos e dados sobre manufatura e controle nas plantas industriais. No mês que vem, a Fiocruz deve encaminhar os resultados dos testes clínicos, o que inclui o protocolo recomendado a para vacinação. 

 

"Durante o peticionamento para as autoridades sanitárias, no nosso caso a Anvisa, será colocado que a eficácia de 90% foi utilizada com esse protocolo [com dose reduzida]. E esse protocolo que será o registrado. É muito importante que a gente utilize a vacina de acordo com os resultados no estudo clínico, porque ele garante duas informações: primeiro essa eficácia, que é muito alta; e, segundo, a segurança", disse Krieger, que mais uma vez pondera que isso depende da confirmação dos resultados.

 

A Fiocruz deve protocolar o último bloco de documentos em janeiro do ano que vem, quando também deve começar a produzir a vacina, antes mesmo da aprovação final Anvisa. O imunizante será produzido no Complexo Industrial de Bio-Manguinhos, que fica junto à sede da fundação, na zona norte do Rio de Janeiro. O objetivo de antecipar a produção é ter ao menos 30 milhões de doses até o fim de fevereiro, quando deve ficar pronto o parecer final da Anvisa com o registro da vacina, caso todos os testes confirmem a segurança e a eficácia da vacina. Se esse cronograma se confirmar, Bio-Manguinhos deve entregar em março as primeiras 30 milhões doses ao Ministério da Saúde, para que sejam disponibilizadas à população.

 

Como funciona a vacina?

 

A vacina desenvolvida pela AstraZeneca e a Universidade de Oxford utiliza a tecnologia de vetor viral, em que uma sequência genética do novo coronavírus é inserido em outro vírus, incapaz de se replicar, para, então, ser injetada no corpo humano e gerar a resposta imunológica.

 

O vetor usado é um adenovírus (vírus de resfriado) de chimpanzé, que transporta a sequência da proteína S do novo coronavírus. Essa é a proteína que forma a coroa de espinhos que dá o nome ao microorganismo, e esses espinhos são fundamentais no processo de invasão das células humanas. Os testes clínicos buscam comprovar que, uma vez vacinado, o corpo humano reconhecerá essa proteína e poderá produzir defesas que neutralizem sua ação, dificultando que uma pessoa adoeça ao ter contato com o novo coronavírus.

 

Até o momento, a mutabilidade do vírus não é considerada uma ameaça à eficácia da vacina, já que as mutações que têm sido observadas pela ciência não apresentam mudanças estruturais na proteína S, o que indica que vacinas que a adotem como alvo podem ser eficazes mesmo diante de mutações do novo coronavírus. (ABr)

Segunda-feira, 23 de novembro, 2020 ás 20:30   


 

1 de setembro de 2020

TSE DIVULGA DOAÇÕES DE EMPRESAS PARA REALIZAÇÃO SEGURA DE ELEIÇÕES



O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou segunda-feira (1º/9) a doação, por parte de 26 empresas e instituições, de materiais e serviços de logística para a realização segura das eleições municipais em meio à pandemia da covid-19. O pleito está marcado para novembro.

Serão doados equipamentos de proteção para mesários, como máscaras e proteções faciais (face shield), bem como litros de álcool gel para utilização pelos eleitores e adesivos para marcar o distanciamento social nas filas. O material deve ser entregue diretamente aos Tribunais Regionais Eleitorais de todo país.

“Justamente porque o país vive uma crise fiscal, nós optamos por buscar esses materiais e equipamentos de segurança na iniciativa privada mediante doação para que os recursos públicos possam ser canalizados para o enfrentamento da pandemia”, disse o presidente o TSE, ministro Luís Roberto Barroso.

A lista de doadores pode ser encontrada no site do TSE.

*ABr

Terça-feira, 1º de setembro, 2020 ás 12:00


30 de agosto de 2020

‘PRETENDEMOS PRORROGAR O AUXÍLIO EMERGENCIAL ATÉ O FINAL DO ANO’



O presidente Jair Bolsonaro afirmou sábado (29/9), durante cerimônia de inauguração da Usina de Energia Fotovoltaica, em Caldas Novas (GO), que o governo federal pretende prorrogar o pagamento do Auxílio Emergencial até o final do ano. “Sabemos da necessidade desses que recebem o auxílio emergencial. Nós pretendemos, com um valor menor, prorrogá-lo até o final do ano”.

De acordo com Bolsonaro, o valor será superior a R$ 200 e inferior a parcela de R$ 600, o valor atual do benefício.

Estavam presentes o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, a deputada federal Magda Moffato, entre outros.  O presidente saiu da Base Aérea de Brasília por volta das 9h e a previsão de volta é para as 12h.

Bolsonaro afirmou também que considera Goiás o “coração do Brasil”. “Aqui em grande parte está nosso agronegócio, que é a locomotiva da nossa economia”, disse.

Agradecendo aos elogios que recebeu de colegas durante o evento, Bolsonaro disse que divide as conquistas com os 23 ministros, que são “pessoas excepcionais, que foram escolhidas pelo critério técnico”. De acordo com o presidente, o governo está fácil o possível dentro das restrições orçamentárias existentes.

Segundo o Palácio do Planalto, a Usina Fotovoltaica vai poder atender 4.265 famílias.
*Gazeta do Brasil

Domingo, 30 de agosto, 2020 ás 11:00