Na política externa o descondenado viaja em céu de brigadeiro. Sorridente, não tem queixas. Colhe bons frutos. O mesmo não se pode dizer da política interna. No quintal do governo federal o mais bobo dar nó em éter. “Tudo vai na mais perfeita confusão”, diria Machado de Assis.
Nos bastidores e fora deles, crescem as brigalhadas e trombadas por cargos. O povo, o mais interessado por benefícios e soluções, angustiado e já com boa dose de decepção, assiste aos inacreditáveis arranca-rabos.
Os donos dos partidos que apoiaram a eleição de L*** são gulosos. Não têm limites. Não suportam contenções. Exigem nomear até guardas noturnos de praças e condomínios.
Por sua vez, neste oceano egoísta de demandas pessoais, o povo continua sonhando que um belo dia algum anjo virá, finalmente, protegê-lo. Nessa linha, “Leo” é porta-voz do governo e de si mesmo. Fala sem tréguas de assuntos que desconhece. Mostra exagerado triunfalismo sobre tudo. Pelo andar da carruagem, nem a vigilante primeira-dama, “canja”, tem conseguido frear os arroubos presidenciais.
Ninguém consegue colocar na cabeça às vezes dispersiva do chefe da nação que ele precisa parar de ir nas ondas nebulosas, rancorosas e ávidas por vinganças, das intrigas de sabujos mais chegados. Aqueles de cama e mesa. O verbo pacificar sumiu do Palácio do Planalto. É preciso trabalhar firme e forte para o barco Brasil não correr o risco de ficar à deriva.
Pericia da Policia Federal não encontrou anormalidades nem irregularidades no celular do governador Ibaneis Rocha.
(TI)
Domingo, 12 de fevereiro 2023 às 10:33