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22 de fevereiro de 2024

“NÃO PODEMOS CONTINUAR VIVENDO NESSE IMPASSE DE QUE BOLSONARO VAI SER PRESO”

 


Presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar na quarta (21/02) os inquéritos dos quais é alvo e disse que o ato que chamou para este domingo (25/02) terá poucos discursos. “Não podemos continuar vivendo aqui naquele impasse. ‘Ah, o Bolsonaro vai ser preso amanhã. Pode ser preso a qualquer momento’. Qual crime eu cometi?”, disse ele.

 

O ex-presidente concedeu entrevista a Esmael Morais, que se apresenta como um blogueiro de esquerda. Sobre a manifestação de domingo, Bolsonaro afirmou na entrevista que será um ato pacífico e pedindo respeito à Constituição.

 

Bolsonaro também disse que poucas pessoas devem falar no evento. “A senhora Michelle [Bolsonaro] fazendo uma oração. Seria o governador Tarcísio [de Freitas], o próprio pastor Silas Malafaia e eu. A princípio apenas essas pessoas falarão. Qual o recado ali? Em defesa do Estado democrático de Direito, da nossa liberdade e um retrato para o Brasil e imagens para o mundo do que nós, de verde e amarelo, queremos: Deus, pátria, família e liberdade.”

 

Bolsonaro também disse que não vai responder a perguntas nesta quinta-feira (22) em depoimento marcado com aval do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), porque seus advogados ainda não tiveram acesso aos autos da investigação sobre golpismo.

 

“Pelo processo legal, eu tenho que saber do que estou sendo acusado. Eu tenho que ter acesso ao processo.”

 

Na entrevista, ele se disse vítima de uma “perseguição sem tamanho” do governo Lula e de “outros setores”.

 

“Na transição, ninguém reclamou. Foi feita uma transição pacífica. No penúltimo dia, fui embora para os Estados Unidos. Resolvi não passar a faixa, é um direito meu. Não é porque [João] Figueiredo não passou a faixa para [José] Sarney lá atrás. É um direito meu. Não sou obrigado a fazer isso aí”, disse o ex-presidente.

 

Na entrevista, Bolsonaro disse que ainda tem esperanças de ser candidato em 2026, caso consiga uma revisão de seu julgamento.

*Folha

 Quinta-feira, 22 de fevereiro 2024 às 14:01


 

20 de maio de 2020

“O povo precisa criar condições para votar impeachment ”



Em entrevista à CartaCapital, na terça-feira (19/05), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que estaria na rua gritando “Fora Bolsonaro”, se não fosse a pandemia do novo coronavírus. Para ele, o presidente Jair Bolsonaro comete crime de responsabilidade ao desrespeitar a ciência e fazer campanha aberta contra políticas de prevenção à proliferação da doença.

O apoio de Lula ao impeachment de Bolsonaro confronta com o que o petista pregava ao sair da prisão, em novembro de 2019. Em discurso na cidade de São Bernardo do Campo (SP), o ex-presidente afirmava que não brigaria por impeachment e que “democraticamente, aceitamos o resultado da eleição”. Agora, Lula defende que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), coloque os pedidos de impeachment em votação entre os parlamentares.

“É insuportável você ter um homem que a ignorância chega a tal ponto que ele não cuida da pandemia, não cuida da economia, não cuida da educação, de nada”, afirmou Lula. “É por isso que eu acho que o povo tem que criar as condições objetivas de votar o impeachment e esse país voltar a escolher um presidente da República. ”
O ex-presidente sustenta que Bolsonaro comete “genocídio” ao propagandear o uso indiscriminado da cloroquina, contrariando pareceres de estudiosos que reforçam a falta de provas da eficácia do remédio contra a doença.

“Eu acredito [no impeachment]. Eu acredito porque o Bolsonaro está criando várias possibilidades de crimes que podem se transformar em crimes de responsabilidade. E o que ele está fazendo com o coronavírus é um genocídio. Você imagina que o presidente da República vai à televisão receitar remédio contra toda a comunidade científica? ”, argumenta o ex-presidente.

Em 15 de maio, a Comissão Executiva Nacional do PT anunciou que vai engrossar a campanha pelo afastamento de Bolsonaro. Líderes da legenda devem formalizar um pedido nesta semana, com a assinatura de movimentos sociais, organizações, entidades e representantes da comunidade jurídica, segundo a comissão.

*CartaCapital

Quarta-feira, 20 de maio, 2020 ás 14:00