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27 de agosto de 2020

ANTT E A INDÚSTRIA DAS MULTAS



Em ofício enviado à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviários Interestadual de Passageiros (Anatrip) pediu que o órgão fiscalizador anule multas e cobranças administrativas, além de débitos judiciais aplicados desde junho de 2019 em empresas ligadas à entidade.

A Associação alega que a Agência “deixou de cumprir” uma série de exigências que são previstas legalmente em relação a emissões de autos de infração, notificações de autuação e de multa e no julgamento dos processos administrativos dessas penalidades no transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros.

Segundo a associação, as empresas têm sido autuadas pelo mesmo fato gerador. O diretor executivo da Anatrip, Clayton Vidal, explicou que “muitas dessas autuações são realizadas no mesmo dia e hora, onde o agente aplica várias multas casadas, apresentando observações diversas, mas com o mesmo fato gerador”.

Um exemplo disso é a autuação, obtida pelo Jornal de Brasília, registrada no dia 22 de junho de 2018 às 15h20, de uma empresa que opera na linha Valparaíso de Goiás (GO) a João Pessoa (PB). No terminal rodoviário de Maceió, duas autuações foram contabilizadas no mesmo dia, local e horário.

No documento, apresentado à ANTT, a entidade representativa ressalta que “muitas das multas” não cumpriam as regras determinadas pelo próprio órgão e, por esta razão, apresentaram recursos que apontaram as ilegalidades e a nulidade das autuações. O problema é que, passados 30 meses do auto de infração, a ANTT reenviou novas notificações com a correção monetária.

Para o diretor da Anatrip, a falta de controle e integridade nos processos administrativos de penalidades de infração no setor é “inadmissível” dentro de uma agência fiscalizatória. “A correção é simplesmente ilegal e inadmissível, devido ao vício insanável das primeiras notificações enviadas às empresas. Ainda mais após 30 meses da data do auto de infração. Ainda tivemos casos de remissão de multas já prescritas, com mais de 5 anos da data de infração”, afirmou Vidal.

*Times Brasília

 Quinta-feira, 27 de agosto, 2020 ás 14:00

20 de maio de 2020

“O povo precisa criar condições para votar impeachment ”



Em entrevista à CartaCapital, na terça-feira (19/05), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que estaria na rua gritando “Fora Bolsonaro”, se não fosse a pandemia do novo coronavírus. Para ele, o presidente Jair Bolsonaro comete crime de responsabilidade ao desrespeitar a ciência e fazer campanha aberta contra políticas de prevenção à proliferação da doença.

O apoio de Lula ao impeachment de Bolsonaro confronta com o que o petista pregava ao sair da prisão, em novembro de 2019. Em discurso na cidade de São Bernardo do Campo (SP), o ex-presidente afirmava que não brigaria por impeachment e que “democraticamente, aceitamos o resultado da eleição”. Agora, Lula defende que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), coloque os pedidos de impeachment em votação entre os parlamentares.

“É insuportável você ter um homem que a ignorância chega a tal ponto que ele não cuida da pandemia, não cuida da economia, não cuida da educação, de nada”, afirmou Lula. “É por isso que eu acho que o povo tem que criar as condições objetivas de votar o impeachment e esse país voltar a escolher um presidente da República. ”
O ex-presidente sustenta que Bolsonaro comete “genocídio” ao propagandear o uso indiscriminado da cloroquina, contrariando pareceres de estudiosos que reforçam a falta de provas da eficácia do remédio contra a doença.

“Eu acredito [no impeachment]. Eu acredito porque o Bolsonaro está criando várias possibilidades de crimes que podem se transformar em crimes de responsabilidade. E o que ele está fazendo com o coronavírus é um genocídio. Você imagina que o presidente da República vai à televisão receitar remédio contra toda a comunidade científica? ”, argumenta o ex-presidente.

Em 15 de maio, a Comissão Executiva Nacional do PT anunciou que vai engrossar a campanha pelo afastamento de Bolsonaro. Líderes da legenda devem formalizar um pedido nesta semana, com a assinatura de movimentos sociais, organizações, entidades e representantes da comunidade jurídica, segundo a comissão.

*CartaCapital

Quarta-feira, 20 de maio, 2020 ás 14:00