"NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO"

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Amigos SP

22 de maio de 2020

‘Toma lá, dá cá’



O deputado Arthur Lira (AL), líder do PP e do “Centrão”, confirma as conversações com o governo Bolsonaro, mas deixou claro que é “tudo feito às claras, sem subterfúgios, sem “é dando que se recebe” ou “toma lá, dá cá”. Segundo Arthur Lira, os cargos que envolvem a negociação já existiam e “eram ocupados na maioria dos casos por partidos que compõem ou já compuseram a base governista, como o próprio DEM”.

Na avaliação de Arthur Lira, o entendimento com o governo Bolsonaro “faz parte do processo natural lícito, transparente. ”

O deputado negou a fofoca de que o PP e o “Centrão” pretenderiam indicar o líder do governo na Câmara ou no Senado.

Segundo Arthur Lira, a fofoca de indicação do líder foi inventada para atrapalhar o entendimento. “Isso foi plantado para fazer confusão”, disse.

O líder do PP e do “Centrão” se diverte com o comportamento da imprensa. “Boa parte da mídia quer ver desgraça”, diz.

*Diário do Poder.

Sexta-feira, 22 de maio, 2020 ás 9:00

20 de maio de 2020

“O povo precisa criar condições para votar impeachment ”



Em entrevista à CartaCapital, na terça-feira (19/05), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que estaria na rua gritando “Fora Bolsonaro”, se não fosse a pandemia do novo coronavírus. Para ele, o presidente Jair Bolsonaro comete crime de responsabilidade ao desrespeitar a ciência e fazer campanha aberta contra políticas de prevenção à proliferação da doença.

O apoio de Lula ao impeachment de Bolsonaro confronta com o que o petista pregava ao sair da prisão, em novembro de 2019. Em discurso na cidade de São Bernardo do Campo (SP), o ex-presidente afirmava que não brigaria por impeachment e que “democraticamente, aceitamos o resultado da eleição”. Agora, Lula defende que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), coloque os pedidos de impeachment em votação entre os parlamentares.

“É insuportável você ter um homem que a ignorância chega a tal ponto que ele não cuida da pandemia, não cuida da economia, não cuida da educação, de nada”, afirmou Lula. “É por isso que eu acho que o povo tem que criar as condições objetivas de votar o impeachment e esse país voltar a escolher um presidente da República. ”
O ex-presidente sustenta que Bolsonaro comete “genocídio” ao propagandear o uso indiscriminado da cloroquina, contrariando pareceres de estudiosos que reforçam a falta de provas da eficácia do remédio contra a doença.

“Eu acredito [no impeachment]. Eu acredito porque o Bolsonaro está criando várias possibilidades de crimes que podem se transformar em crimes de responsabilidade. E o que ele está fazendo com o coronavírus é um genocídio. Você imagina que o presidente da República vai à televisão receitar remédio contra toda a comunidade científica? ”, argumenta o ex-presidente.

Em 15 de maio, a Comissão Executiva Nacional do PT anunciou que vai engrossar a campanha pelo afastamento de Bolsonaro. Líderes da legenda devem formalizar um pedido nesta semana, com a assinatura de movimentos sociais, organizações, entidades e representantes da comunidade jurídica, segundo a comissão.

*CartaCapital

Quarta-feira, 20 de maio, 2020 ás 14:00


19 de maio de 2020

DECISÃO DO TJDF VETANDO AUXÍLIO DEVE PROVOCAR COLAPSO NAS EMPRESAS DE ÔNIBUS



O presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) manteve na noite de segunda-feira (18/05) a decisão de primeira instância que impediu o pagamento do auxílio emergencial às empresas de ônibus com o objetivo de manter o equilíbrio e o valor das tarifas.

Fontes ligadas ao setor advertem que o sistema deve entrar em colapso nos próximos dias. Uma das consequências imediatas será a redução da frota, o que deve provocar problemas de aglomeração em tempos de pandemia, com a superlotação de ônibus e a proliferação do transporte pirata.

A decisão do TJDFT deve inclusive atrapalhar a flexibilização do comércio.
Desde que a pandemia começou, as empresas perderam 80% dos passageiros, em média, mas continuaram operando com quase 100% da frota.

As empresas também não realizaram demissões e todos com os salários têm sido mantidos em dia. Além disso, os maiores de 60 anos estão afastados do trabalho.

Os ônibus agora passam pelo processo de desinfecção entre as viagens pelo menos duas vezes ao dia e mais uma, quando voltam às garagens. Todos os funcionários receberam máscaras e equipamentos com álcool em gel foram instalados nas garagens e terminais. (DP)

Terça-feira, 19 de maio, 2020 ás 17:00