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Amigos SP

27 de junho de 2020

Ministério da Saúde assina parceria para produção de vacina contra Covid-19



O Ministério da Saúde afirmou sábado (27/6) que vai cooperar na linha de produção e de pesquisa da vacina desenvolvida na Universidade de Oxford. Acordo foi fechado com laboratório AstraZenca, responsável pelos experimentos, por intermédio da embaixada Britânica. A vacina de Oxford  está em teste no Brasil atualmente e é apontada pela Organização Mundial da Saúde OMS) como a mais avançada no mundo .

Atual secretário-executivo da pasta, Élcio Franco, afirma que, dessa maneira, Brasil ganha liderança no desenvolvimento da vacina contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2).

O acordo da tecnologia de vacina será firmado por intermédio pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e quem assume a produção é a Bio-Manguinhos, braço da instituição.

Franco afirma que com a implementação da linha de produção da vacina no Brasil, o País ganha autonomia e terá mais produtos à disposição quando as fases de testes estiverem concluídas. O secretário prevê também a detenção de "margens de lucro exorbitantes aplicadas durante a pandemia".

"Assim, o país reforça sua contribuição com o mundo no desenvolvimento de resposta definitiva a pandemia e reafirma seu compromisso para salvar vidas", destaca Élcio.
Etapas de desenvolvimento

O Ministério da Saúde explica que o processo de implementação e desenvolvimento da vacina de Oxford no país será em duas etapas.

A fase inicial importará 30,4 mil doses ao Brasil e terá um investimento de US$ 127 milhões (R$ 697,2 milhões). No valor, estão incluídos os custos de transferência da tecnologia do proceso produtivo da Fiocruz, que deve custar em torno de US$ 30 milhões (R$ 164,7 milhões).

A instituição deverá entregar dois lotes, contendo 15,2 milhões cada, em dezembro de 2020 e janeiro de 2021.

"O governo federal considera que esse risco de pesquisa e produção é necessário devido a urgência pela busca de uma solução efetiva para manutenção da saúde pública e segurança para a retomada do crescimento brasileiro", afirma Élcio.

A segunda fase da parceria só será iniciada caso apresentar segurança, eficaz e conseguir registro no Brasil. Assim, cerca de 70 milhões de doses serão entregues pela Fiocruz e terão valor estimado em US$ 2,30 cada (cerca de R$ 12,62).

A transferência da tecnologia de formulação, bem como a de envase e controle de qualidade usará da previsão legal de encomenda tecnológica da Lei nº 10.973, de 2004, amparada na lei de licitações, a 8.666, de 1.993.

Distribuição prioritária

Caso a vacina de Oxford se mostre eficaz e segura, as doses serão distribuídas à população do grupo de risco e grupos prioritários, sendo eles:
Idosos;

    Pessoas com comorbidades;
    Profissionais da área da saúde;
    Professores;
    Povos indígenas;
    Pessoas que cumprem pena em regime penitenciário;
    Adultos e adolescentes em situação de reeducação socioeducativa;
    Profissionais da área de segurança pública e de salvamento;
    Motoristas de transporte coletivo.

*IG saúde

Sábado, 27 de junho, 2020 ás 12:00



25 de junho de 2020

GOVERNO ANUNCIA CARLOS DECOTELLI COMO NOVO MINISTRO DA EDUCAÇÃO



O presidente Jair Bolsonaro anunciou, na tarde de quinta-feira (25/6), que o professor Carlos Alberto Decotelli da Silva será o novo ministro da Educação. O decreto de nomeação foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União. Em uma postagem nas redes sociais, Bolsonaro publicou uma foto ao lado de Decotelli e destacou sua formação acadêmica. 

"Decotelli é bacharel em Ciências Econômicas pela UERJ, mestre pela FGV, doutor pela Universidade de Rosário, Argentina, e pós-doutor pela Universidade de Wuppertal, na Alemanha", escreveu.


O novo ministro ocupava até recentemente o cargo de presidente do Fundo Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação, responsável por executar parte das ações da pasta relacionadas à educação básica em apoio aos municípios, como alimentação e transporte escolar. Ele entra no lugar de Abraham Weintraub, demitido na semana passada. É o terceiro ministro a comandar o MEC desde o início do governo Bolsonaro.

Segundo informações oficiais, Decotelli atuou durante toda a transição de governo após a eleição de Bolsonaro, em 2018, e ajudou a definir ideias e novas estratégias para as políticas educacionais da atual gestão. Financista, autor de livros e professor, Decotelli fez pós-doutorado na Bergische Universitãt Wuppertal (Alemanha), é doutor em administração financeira pela Universidade Nacional de Rosário (Argentina), mestre em administração pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), possui MBA em administração também pela (FGV) e é bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). O novo ministro ainda passou pelas Forças Armadas como professor, e atualmente é oficial da reserva da Marinha. (ABr)

Quinta-feira, 25 de junho, 2020 ás 16:00


23 de junho de 2020

CAIXA PAGA 3ª PARCELA DO AUXÍLIO A 1,9 MILHÃO NESTA TERÇA; SAIBA QUEM RECEBE



Em meio à  indefinição do governo federal em relação ao calendário de pagamentos da terceira parcela do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal segue fazendo os depósitos para os que ingressaram no programa por serem inscritos no Bolsa Família. Nesta terça-feira (23), recebem 1,9 milhão de pessoas.

Separados pelo último dígito do Número de Identificação Social (NIS), no caso dos inscritos no Bolsa Família, os pagamentos da terceira parcela do auxílio emergencial começaram na última quarta-feira (17) e vão até o fim do mês, na terça-feira (30). Nesta terça (23), recebem os que têm NIS terminado em 5.

A quantia de R$ 600 ou, no caso de mães de família, de R$ 1.200, poderá ser recebida da mesma forma que o benefício regular, ou seja, nos canais de autoatendimento, nas unidades lotéricas, nos correspondentes Caixa Aqui ou por crédito na conta Caixa Fácil, utilizando o cartão antigo do Bolsa 
Família.

Quem recebe o auxílio por ser beneficiário do programa social não precisa esperar por um segundo calendário para sacar o dinheiro, já que o saque é imediato. A partir do dia da liberação, já é possível movimentar os recursos, seja por meio de transferências ou mesmo sacando o dinheiro em espécie.

Confira o calendário da 3ª parcela para inscritos no Bolsa Família
  • Terça-feira (23) - 1.922.522 pessoas das 1.356.938 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 5;
  • Quarta-feira (24) -  1.919.453 pessoas das 1.354.772 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 6;
  • Quinta-feira (25) - 1.921.061 pessoas das 1.355.907 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 7;
  • Sexta-feira (26) - 1.917.991 pessoas das 1.353.741 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 8;
  • Segunda-feira (29) - 1.920.953 pessoas das 1.355.831 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 9; e
  • Terça-feira (30) - 1.918.047 pessoas das 1.353.780 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 0.
Por enquanto, a terceira parcela do auxílio é exclusividade de quem faz parte do Bolsa Família. O governo ainda não definiu os novos calendários de depósitos e saques, e o atraso já faz brasileiros sentirem a necessidade do dinheiro. Não há sequer uma explicação sobre o que motiva o atraso por parte do  Ministério da Cidadania , da  Dataprev  e da própria Caixa, quem paga o auxílio.

Além de não informar o calendário da terceira parcela - já atrasada - o governo também não oficializou até esta segunda-feira a ampliação do número de parcelas do auxílio. A intenção, confirmada em reunião ministerial, é de  criar quarta e quinta parcelas, mas reduzir o valor delas de R$ 600 para R$ 300. Parte do Congresso, sobretudo a oposição a  Jair Bolsonaro , é contra o corte pela metade e defende mais três parcelas de R$ 600.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ),  defendeu em rede social neste fim de semana que o valor não seja cortado e que o governo confirme, portanto, mais duas ou três parcelas de R$ 600. Maia disse ainda que tem certeza que conta com o apoio da maior parte dos deputados.

Bolsonaro, por sua vez, cita o alto custo do programa, de cerca de R$ 50 bilhões por parcela, e rejeita a ideia de manter o valor atual, de R$ 600, embora já aceite ampliar o número de parcelas. Segundo ele, a " União não aguenta " seguir pagando as parcelas cheias para tantos brasileiros - cerca de 63,5 milhões, de acordo com o balanço mais recente .


*Brasil Econômico

Terça-feira, 23 de junho, 2020 ás 13:00