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22 de julho de 2018

Temer viaja para o México e Cármen Lúcia assume a Presidência da República

O presidente Michel Temer viaja segunda-feira (23/7) para o México, onde vai participar de encontro com outros chefes de Estado do Mercosul e da Aliança do Pacífico. Assim como ocorreu outras vezes durante o período pré-eleitoral, a presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, assumirá a Presidência.

Temer vai participar da 1ª Reunião de Presidentes do Mercosul e da Aliança do Pacífico, na cidade de Puerto Vallarta. O Mercosul e a Colômbia devem assinar um acordo de serviços. Já o país anfitrião e o Brasil devem assinar um tratado sobre Cooperação em Assistência Administrativa Mútua.

Segunda-feira (23), o presidente brasileiro terá um encontro reservado com o mandatário mexicano, Enrique Peña Nieto. Depois, participará de jantar oferecido aos chefes de Estado. Com a possibilidade de ser assinado no futuro um acordo entre a Aliança do Pacífico e o Mercosul, o Brasil é um dos principais interessados na parceria, já que ainda não possui acordo de livre comércio com o México.

Temer retorna para Brasília na terça-feira (24).

Sucessão

Terceira na linha sucessória da Presidência da República, Cármen Lúcia assumirá a cadeira pela quarta vez este ano. Como o cargo de vice-presidente está vago, a primeira pessoa da linha sucessória é o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o segundo, o do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE).

Uma vez que a legislação eleitoral impede a candidatura de ocupantes de cargos no Executivo nos seis meses que antecedem as eleições, os presidentes da Câmara e do Senado também precisarão se ausentar do país. Diferentemente de outras ocasiões, quando participaram de compromissos oficiais, dessa vez eles farão viagens particulares.

Eunício vai para Miami, nos Estados Unidos. Rodrigo Maia também fará uma viagem pessoal, mas o destino ainda não foi informado por sua assessoria de imprensa. (ABr)


Domingo, 22 de julho, 2018 ás 18:00

Partidos políticos oficializam candidaturas para a disputa pelo GDF


Durante toda a semana, partidos políticos oficializaram as suas candidaturas de seus escolhidos para o Governo do Distrito Federal (GDF), são elas a de Alexandre Guerra pelo partido Novo e da ex-distrital Eliana Pedrosa (Pros), além da candidatura do deputado federal Izalci Lucas (PSDB) e de Rogério Rosso (PSD).

O Partido Novo confirmou nesta sexta (20) o nome de Alexandre Guerra como seu candidato ao Palácio do Buriti, e o médico Erickson Blun, membro da legenda, como candidato a vice-governador.

Neste sábado, a coligação formada pelos partidos Pros, PMN, PTB, Patriota e PTC lançou a candidatura da ex-deputada distrital Eliana Pedrosa (Pros) na disputa pelo GDF. O candidato a vice-governador é distrital Alírio Neto (PTB).

“Nem que eu saia sozinho”, essa é afirmação do deputado federal Izalci Lucas (PSDB) sobre sua candidatura ao GDF. O tucano garantiu que continua candidato, mesmo depois da escolha do também deputado federal Rogério Rosso (PSD), como candidato da coligação para a disputa ao Buriti. “Meu compromisso é com a cidade. Não abro mão disso. Até abriria se conhecesse um projeto melhor que o meu”.

O posicionamento de Izalci foi confirmado por meio de nota do secretário-geral do PSDB-DF, Luciano Lima que ressaltou que o deputado é candidatíssimo ao GDF. “IZALCI LUCAS incomoda e vai continuar incomodando. IZALCI LUCAS é candidato ao Governo do Distrito Federal porque trabalhou e trabalha incansavelmente pela nossa capital. É o melhor parlamentar do Distrito Federal no Congresso Nacional. E, reconhecidamente, o mais preparado”.

Na quinta (19) o nome de Rogério Rosso (PSD) foi anunciado como o candidato oficial da coligação dos partidos PSDB, DC, PRB, PSD, PPS e PSC, o nome do vice ainda não foi definido.

Calendário eleitoral

Os partidos políticos têm até o dia 15 de agosto para fazer o registro de seus candidatos para a eleição de outubro. (DP)


Domingo, 22 de julho, 2018 ás 00:05

21 de julho de 2018

Novidade nas eleições deste ano, financiamento coletivo já está valendo


Uma das novidades das eleições deste ano, o financiamento coletivo de campanhas eleitorais está valendo desde o dia 15 de maio e vai até 15 de agosto, um dia antes do início das campanhas.

Também conhecido como “vaquinha” e “crowdfunding”, esse tipo de financiamento foi autorizado pela minirreforma eleitoral (Lei 13.488/17) aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado e depois regulamentada pelo Tribunal Superior Eleitoral (Resolução 23.553/18).

O texto autoriza empresas a oferecer serviços de financiamento coletivo por meio da internet e de aplicativos eletrônicos. Todas devem se cadastrar previamente no TSE e comprovar autorização de funcionamento por parte de Banco Central, Receita Federal e Comissão de Valores Mobiliários.

Mais de 40 empresas já estão cadastradas na Justiça Eleitoral. Coordenador de uma delas, Reginaldo Bacci explica como o financiamento coletivo de campanhas funciona na prática.

“O pré-candidato faz o cadastro na nossa plataforma, cria uma página dele e consegue compartilhar com todas as suas mídias sociais, divulgando o seu pedido de doação. É uma página dinâmica, em que o candidato coloca a fotografia, um vídeo e suas principais propostas de trabalho. Ele não pode pedir voto, só a doação. Para que a gente possa fazer a prestação de conta ao Tribunal Superior Eleitoral e entregar essa prestação de contas ao candidato, é preciso que ele abra uma conta de campanha e imediatamente a nossa plataforma transfere todos os recursos arrrecados”.

Por exigência do TSE, todos os doadores e valores disponibilizados são listados na plataforma. Bacci explica que também há filtros, sobretudo por meio da verificação de CPF, para evitar doações legalmente proibidas, como a de pessoas jurídicas, de origem estrangeira e de pessoas físicas que exerçam atividade comercial por meio de permissão pública.

Coordenador de uma campanha eleitoral no Distrito Federal, Marcelo Chilvarquer afirma que, para muitos pré-candidatos, o financiamento coletivo representa a viabilidade efetiva da campanha.

“A gente iniciou a vaquinha eleitoral no dia 17 de maio. Em menos de 20 dias, somos o maior crowndfunding eleitoral do Brasil, com arrecadação de quase R$ 120 mil. Isso representa basicamente duas coisas. Uma mais objetiva, que é a possibilidade de botar o bloco na rua, com material gráfico. As resoluções do TSE tornam a campanha extremamente burocrática: é preciso ter um contador, um advogado. E, de outro lado, tem a mobilização: uma opção muito clara, hoje, é doar, curtir, compartilhar o conteúdo, ampliar uma rede e construir uma militância real a partir da internet”.

Chilvarquer acrescenta que a fiscalização é rigorosa no financiamento coletivo.

“O Tribunal Superior Eleitoral é extremamente rígido em relação às regras de execução de recursos: as resoluções são superespecíficas e a fiscalização é enorme por parte dos órgãos de controle. O que para nós é bom, porque a gente quer uma campanha limpa”.

O limite para doação diária na modalidade de financiamento coletivo é de até R$ 1.064. A empresa arrecadadora é obrigada a emitir recibo. Se o pré-candidato não efetivar a candidatura, os valores arrecadados são devolvidos ao doador. Como empresas estão proibidas de financiar, as doações de pessoas físicas e os recursos públicos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha são os principais instrumentos para bancar as campanhas eleitorais, a partir deste ano. (Agência Câmara)


Sábado, 21 de julho, 2018 ás 12:00

20 de julho de 2018

Brasil perde 661 vagas com carteira assinada em junho



Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados sexta-feira (20), mostram que foram fechadas 661 vagas de emprego formal em junho no país. No mês passado, foram registradas 1.167.531 admissões e 1.168.192 desligamentos.

No acumulado do ano, houve crescimento de 392.461 empregos, representando variação de +1,04%. Nos últimos 12 meses, foi registrado acréscimo de 280.093 postos de trabalho, correspondente à variação de +0,74% em relação a igual período anterior. Em junho do ano passado, foram criados 9.821 novos empregos.

Esta é a primeira queda na criação de empregos com carteira assinada este ano. Em maio, foram gerados 33.659 empregos formais e, em abril, foi registrada a criação de 115.898 vagas. Os dados de junho mostram a dificuldade da recuperação econômica no país.

Segundo o Caged, houve crescimento do emprego em junho em três dos oito setores da economia. Os dados registram expansão no nível de emprego nos setores de agropecuária, com mais 40.917 postos; serviços industriais de utilidade pública, com mais 1.151 postos, e serviços, com mais 589 postos.

Verificou-se queda no nível de emprego nos setores da indústria de transformação, com menos 20.470 postos; comércio, com menos 20.971 postos; administração pública, com menos 855 postos; construção civil, com menos 934 postos, e extrativa mineral, com menos 88 postos. (ABr)


Sexta-feira, 20 de julho, 2018 ás 18:00

Grupo de Cristovam lança Rogério Rosso ao GDF


Após meses de idas e vindas, o grupo de centro-direita coordenado pelo senador Cristovam Buarque (PPS), anunciou, nesta quinta-feira (19/07), a formação de parte da chapa que testará as urnas em outubro. O grupo lançou o nome do deputado federal Rogério Rosso (PSD) ao GDF e confirmou Cristovam como postulante à reeleição. A vaga remanescente do Senado e a vice-governadoria permanecem em aberto.

Para chegar à decisão, foram três dias seguidos de intensa negociação. O principal imbróglio girou em torno da escolha entre Rosso e o deputado federal Izalci Lucas (PSDB) para a cabeça de chapa. Apesar de a maioria do grupo político defender o nome do pessedista, por acreditar que ele tem mais chances de agregar alianças e crescer durante a campanha, o tucano insistiu em se manter na disputa.
Para tornar o processo mais democrático, as lideranças promoveram uma votação oral. Todos os partidos presentes escolheram Rosso como pré-candidato, à exceção do PSDB. Izalci deixou o encontro contrariado e ameaçou concorrer sozinho ao Palácio do Buriti. “Ainda assim, mantivemos o espaço de vice desocupado. Acreditamos que, após conversas com os dirigentes nacionais do partido, ele decida permanecer conosco”, ponderou Cristovam.

O tucano havia sido lançado em maio ao GDF pelo grupo formado por PSDB, PSD, PPS, PRB e PSC. Entretanto, o desgaste dele junto a correligionários esvaziou o suporte da coalizão. Além disso, PSDB e PSD fecharam acordo nacional que previa a garantia da vaga do GDF a Rosso.

Caso Izalci Lucas, de fato, abra mão de ser o número dois da chapa, a vaga deve ficar com o pastor da Assembleia de Deus Egmar Tavares, irmão e correligionário do presidente regional do PRB, Wanderley Tavares.

Antes da definição desta quinta-feira, a frente de Cristovam chegou a colocar a vaga do Executivo local à disposição do ex-secretário de Saúde Jofran Frejat (PR). O médico retirou a pré-candidatura ao GDF na última terça-feira, devido a intransigências em seu grupo político, formado por MDB, DEM, PP, PHS e Avante. O ex-deputado federal, entretanto, negou o convite. Com carta branca do PR, ele avalia retornar à corrida eleitoral na mesma chapa.

Reflexão

Apesar da decisão da coligação, Rosso não confirmou que será candidato ao Executivo local. Em nota publicada logo após a reunião, o deputado federal alegou que ainda precisa refletir. “Vou utilizar as próximas horas para consultar minha família, meus apoiadores, meus amigos e o presidente nacional do meu Partido, ministro Gilberto Kassab, para decidir sobre meu posicionamento final”, ponderou.

O pessedista acrescentou que tentou, ao máximo, manter a união entre as siglas envolvidas na negociação. “Tenho procurado manter a unidade do nosso grupo e dialogado à exaustão para que sempre prevaleça o entendimento e a harmonia entre os partidos de nossa aliança, mantendo inclusive o diálogo com outras coligações no campo da oposição ao atual governo de Brasília”, completou. (Correio Brasiliense)


Sexta-feira, 20 de julho, 2018 ás 11:00

19 de julho de 2018

Gripe: número de mortes mais que dobra neste ano em relação a 2017

O número de mortes por influenza aumentou 146% em 2018 em comparação com todo o período de sazonalidade da doença do ano passado , que vai de 01 de janeiro a 12 de agosto de 2017.  De acordo com o Ministério da Saúde, este ano, até o dia 16 de julho, foram confirmados 839 óbitos pela doença no país. Em 2017, até 12 de agosto, foram 341. O número de casos da doença também cresceu no país: até 16 de julho foram registradas 4.680 infecções em todo o país contra 4.064 (esse dado inclui os casos de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave ou SRAG) na sazonalidade do ano passado.

Existe a possibilidade da baixa adesão à Campanha Nacional de Vacinação ter contribuído para o aumento no número de casos e mortes da doença. Foram necessários mais de três meses para atingir a meta de 90% do público-alvo. Apesar disso, alguns grupos de risco ainda estão com cobertura abaixo da média: apenas 77,8%  das gestantes estão vacinadas e 76,5% das crianças.

Vírus em circulação

Também houve uma alteração no vírus em maior circulação no país este ano, em comparação com o ano passado. Em 2018, a maioria dos casos de gripe (60%) foi causado pelo subtipo H1N1, tendo provocado a morte de 567 pessoas (67,5%). No ano passado, o vírus de maior circulação foi o H3N2, que representou 64,8% dos óbitos.

Este ano, o Ministério da Saúde ainda registrou 991 casos e 140 óbitos por H3N2, 335 registros de influenza B, com 46 óbitos e os outros 541 de influenza A não subtipado, com 86 óbitos. Entre os estados, os com maior número de casos são São Paulo (1.702), Ceará (376), Paraná (432) e Goiás (378).

Baixas temperaturas

É importante ressaltar que o vírus da gripe está presente o ano todo, mas o número de casos da doença aumenta no outono/inverno porque as temperaturas mais baixas favorecem sua propagação, já que as pessoas ficam mais tempo aglomeradas em ambientes fechados.
Ampliação da vacina

Desde o último dia 25 de junho, o governo ampliou o público-alvo da vacina depois que a meta não foi alcançada, estendendo para crianças de 5 a 9 anos e idosos de 50 a 59 anos. Nestas faixas etárias, já foram aplicadas 1.233.120 doses, sendo 499.707 em crianças e 676.311 em idosos. Segundo a pasta, a vacinação deve continuar até quando as cidades tiverem estoques de vacina disponíveis.

A vacinação contra o vírus da gripe é essencial. Segundo um relatório da OMS, cerca de 650.000 mortes por ano estão associadas a doenças respiratórias causadas pela doença. O Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) afirma que a maioria dessas mortes ocorreram entre pessoas com mais de 75 anos e nas regiões mais pobres do mundo.

Gripe x Resfriado

Os sintomas da influenza, tanto a sazonal quanto à pandêmica, não são muito diferentes: em geral, os primeiros sintomas são calafrios (ou sensação de frio) e febre em alguns casos, com temperaturas corpóreas variando entre 38 a 39 °C. Os principais sintomas da gripe são:

Dores pelo corpo, especialmente nas articulações e garganta
Febre e frio excessivo
Fadiga
Cefaléia
Olhos irritados e lacrimejantes
Vermelhidão dos olhos, pele (particularmente face), boca, garganta e nariz
Em crianças, sintomas gastrintestinais, principalmente diarreia e dores abdominais.

Já os resfriados são mais brandos e geralmente não trazem complicações graves como pneumonia. (VEJA)


Quarta-feira, 18 de julho, 2018 ás 17:30

Crise na campanha ao governo do DF envolve até um certo ‘Diabo Verde’

Líder nas pesquisas para governador em Brasília, Jofran Frejat desistiu da candidatura, mas ontem admitiu recuar “desde que o Diabo Verde não interfira”. É como ele se refere ao ex-governador Arruda, que tentou escolher seu vice e até assumiu compromissos em seu nome. “Não vou vender a alma ao diabo, nem admitir partilha de cargos”, insistiu Frejat, que prometeu dar resposta definitiva na quinta-feira (19/7).

Frejat soube que, sem ele saber, Arruda obteve do PR, seu partido, R$5 milhões para a campanha da mulher Flávia a deputada.

Frejat ficou revoltado porque as tratativas entre PR e Arruda foram à sua revelia, enquanto sua própria campanha está na maior pindaíba.

A crise entre adversários favorece a reeleição do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), mas sua rejeição continua muito elevada. (DP)


Quarta-feira, 18 de julho, 2018 ás 00:05