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27 de dezembro de 2019

País estaria em boas mãos com Sergio Moro, diz Bolsonaro sobre 2022



Depois de sancionar a criação da figura do juiz de garantias no pacote anticrime, contrariando o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o presidente Jair Bolsonaro declarou na noite da quinta-feira (26/12), que o ex-juiz federal tem feito um “trabalho excepcional” na pasta e que, se ele for candidato a presidente em 2022, “não tem problema”. Embora tenha admitido diversas vezes que pretende disputar a reeleição, o presidente citou em uma transmissão ao vivo em seu perfil no Facebook a possibilidade de não ser candidato.

“Eu ouço o Moro, já discordei do Moro no passado, ele sabe disso, quando discutimos a questão do armamento, já discordei dele como já discordei de outros ministros também. Acho que a taxa de concordância é em torno de 95%, tá indo muito bem. Moro tem um potencial enorme, ele é adorado no Brasil, pessoal fala dele vir candidato a presidente. Se o Moro vier, que seja feliz, não tem problema, vai estar em boas mãos o Brasil. Eu não sei se vou vir candidato em 2022 ou não, se estiver bem pode ser que eu venha, se não estiver, estou fora”, disse o presidente.

Pesquisa VEJA/FSB divulgada no início de dezembro mostra Moro com 32% das intenções de voto no primeiro turno quando ele é considerado como o candidato do governo ao Palácio do Planalto. Bolsonaro aparece com o mesmo número, mas o desempenho do ministro é superior ao do presidente em um hipotético segundo turno contra o ex-presidente Lula, opositor mais bem colocado no levantamento. Em entrevista a VEJA na semana passada, Bolsonaro declarou que uma chapa composta por ele e Moro seria “imbatível”.

Ainda sobre 2022, Jair Bolsonaro declarou que há “milhares de pessoas melhores” que ele para disputar uma eleição e criticou o que chamou de “joguinho de fogo amigo para entregar [o governo] para a ‘esquerdalha’, como a Argentina fez”.
Alvo de críticas de parte de seu eleitorado, mais especificamente os lavajatistas, por ter sancionado a criação do juiz de garantia apesar da posição contrária de Sergio Moro, Bolsonaro não deu certeza sobre a entrada em vigor da medida e disse que não houve nenhum acordo com o Congresso para vetar este ponto do pacote anticrime aprovado pelos parlamentares.

“Eu não fiz nenhum trato com ninguém sobre vetar o juiz de garantias. É um absurdo eu falar ‘vocês aprovam aí que eu veto aqui’. Isso é um contrassenso. Só uma pessoa que não tem caráter pra falar uma coisa dessa. E tem alguns parlamentares falando uma barbaridade dessas, querendo se eximir do que a Câmara aprovou. Se foi bom ou não o juiz de garantia, não interessa, interessa é que aquele parlamentar trabalhou contra ou a favor”, afirmou o presidente.

Proposta por uma emenda do deputado oposicionista Marcelo Freixo (PSOL-RJ), a figura jurídica do juiz de garantias vai acompanhar de perto as investigações de um processo, incluindo a decretação de prisões preventivas, por exemplo, mas não terá autoridade para julgar o caso em questão. No vídeo, Bolsonaro negou que a sanção da medida vai criar despesas e disse que ela fará parte do orçamento do Judiciário.

“O juiz de garantia, se entrar em vigor, eu não sei se vai entrar em vigor, se te prejudicar, é simples: não vota mais em mim. Afinal de contas, se eu fizer 99 coisas favoráveis a vocês e uma contra, vocês querem mudar, daí muda, paciência, o direito é de vocês e sempre agi assim. Lógico que estou preocupado com o voto do eleitor, preocupado em fazer o bem para o próximo, agradar, mas não posso ser escravo de todo mundo, muita gente defende o juiz de garantia” completou. (Veja)


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Sexta - feira, 27 de Dezembro, 2019 ás 11:00

21 de dezembro de 2019

Novo partido de Bolsonaro traça estratégia para tirar políticos de outras legendas


O Aliança pelo Brasil, partido idealizado pelo presidente Jair Bolsonaro, lançado quarta-feira (18/12), uma campanha com propósito explícito de arregimentar filiados de outras legendas para seus quadros e, assim, garantir o número mínimo de assinaturas necessários à sua homologação, destaca o jornal O Estado de S. Paulo. Com o mote de mobilizar um “exército de aliados” para se “libertar da velha política” e apoiar a fundação da nova sigla, um vídeo divulgado por aliados de Bolsonaro anuncia que “hoje é o Dia D”, da desfiliação, e de “participar da construção de um novo Brasil”.

São necessárias mais de 492 mil assinaturas, colhidas em nove Estados e validadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para um partido, como o Aliança, ser formalizado. Antes mesmo de sair do papel, a sigla que Bolsonaro quer criar já causa apreensão no Congresso.

Com perfil nacionalista, o Aliança provoca desconforto em siglas de centro e de direita e até mesmo entre evangélicos – principal base do eleitorado do presidente. São alas simpáticas ao Palácio do Planalto, que temem perder deputados e senadores em um “ataque especulativo” promovido por bolsonaristas, além de espaço na estrutura do Legislativo e recursos dos fundos partidário e eleitoral.

No vídeo da campanha do “Dia D”, um locutor afirma que, para apoiar a formação do Aliança pelo Brasil, o eleitor não pode estar filiado a outro partido. No TSE, a mensagem foi interpretada como uma forma de Bolsonaro esvaziar o PSL – partido do qual de desfiliou em 19 de novembro – desqualificar as demais siglas.

Os dirigentes do Centrão admitem, de forma reservada, que Bolsonaro tem a oportunidade de formar, gradualmente, uma bancada com um número representativo de parlamentares até 2022. Na estimativa mais elevada, há quem fale em uma centena de congressistas. Há 21 anos, nenhuma bancada atinge esse tamanho em eleições. A última foi justamente representada por um ícone do Centrão: o antigo PFL – que deu origem ao DEM – alcançou 105 deputados em 1998. Atualmente, as maiores legendas na Câmara são o PT e o PSL, com 53 cada.

Dirigentes políticos avaliam que o triunfo do Aliança está atrelado ao desempenho do governo e dependerá da reversão do desemprego e do deslanche da economia.

 “O presidente pode até levar deputados porque tem a caneta, mas os partidos também podem reagir contra”, disse Elmar Nascimento (BA), líder do DEM na Câmara. Nos últimos dias, a cúpula do DEM reativou as sondagens para uma possível fusão com o PSL, na tentativa de se fortalecer diante do avanço de Bolsonaro.

A tendência para os próximos anos, no entanto, é de redução na quantidade de partidos e de concentração dos parlamentares em bancadas maiores, segundo analistas, por causa da cláusula que institui uma barreira de quantidade mínima de votos para acesso aos fundos públicos e exposição no rádio e na TV. Os efeitos já começaram: em 2018, 30 legendas elegeram deputados, mas hoje só 24 têm representantes na Câmara, após fusões de agremiações.

A Igreja Universal do Reino de Deus, que tem o Republicanos como braço partidário, avisou que, até segunda ordem, não abrirá suas sedes para coletar assinaturas de apoio ao Aliança. O Estado apurou que a igreja do bispo Edir Macedo realmente não se empenhará para ajudar. No Republicanos, os deputados João Campos (GO) e Capitão Alberto Neto (AM), que não são diretamente ligados à cúpula da Universal, dão sinais de que podem aderir à nova legenda.

Por outro lado, o deputado Gilberto Nascimento (PSC-SP), ligado à Assembleia de Deus Ministério Madureira, disse que as igrejas deverão ajudar a levantar o número de assinaturas necessárias para o registro do partido de Bolsonaro.

O Aliança tende a abrigar de imediato quem foi expulso do partido anterior, como o pastor Marco Feliciano (SP), da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento, prestes a deixar o Podemos. Logo na largada, a nova legenda deve tirar dois governadores do PSL: Antonio Denarium (Roraima) e Marcos Rocha (Rondônia).

A cisão na bancada federal do PSL poderá render ao Aliança mais 25 deputados. Além disso, apoiadores de Bolsonaro afirmam que conversam com 20 parlamentares de diferentes partidos na Câmara. Os nomes são mantidos em segredo para evitar retaliações.

O Aliança tenta ainda uma via alternativa: questionar na Justiça se ainda vale uma brecha, prevista em 2007 pelo TSE, para troca de partido sem incorrer em infidelidade, a hipótese de fundação de uma nova legenda. Em 2015, a possibilidade foi excluída da legislação. “Caberá ao Judiciário apresentar o entendimento para verificar se a resolução está em pleno vigor”, disse a advogada Karina Kufa, tesoureira do Aliança.

(Agência Estado)



Sábado, 21 de Dezembro, 2019 ás 11:00

18 de dezembro de 2019

Chester ao molho asiático



Para quem prefere aves mais populares, como o Chester - um tipo de frango selecionado com mais carne no peito e nas coxas - este pode ser o ano para inovar nos detalhes: o molho asiático é uma sugestão que ajuda a dar um toque pessoal à receita. 

Ingredientes

    1 Chester
    1 colher de gengibre picado
    1 pimenta dedo-de-moça picada sem sementes
    2 dentes de alho picados
    ½ cebola pérola picadas
    2 colheres de óleo de gergelim
    1 xícara de shoyu
    1 xícara de água morna
    1 maço de cebolinha verde
    2 colheres de açúcar mascavo
    ½ repolho roxo
    50 g de amendoim torrado
    2 colheres de maisena diluída em água fria
    Sal à gosto

Modo de Preparo

Descongele o Chester um dia antes de iniciar a receita.

Pré-aqueça o forno a 180º C por 15 minutos. Em seguida leve o Chester ao forno por aproximadamente 1 hora e 50 minutos.

Em uma panela de fundo grosso, adicione o óleo de gergelim, o alho picado e a cebola roxa, refogando por alguns instantes. Em seguida, adicione o repolho roxo, a pimenta dedo-de-moça, o gengibre e o açúcar mascavo. Refogue por mais 2 minutos.

Adicione o shoyu e a água morna, espere que o caldo abra fervura, baixe o fogo e deixe por 5 minutos. Tempere com sal e coloque a maisena diluída para engrossar o molho.

Sirva com a cebolinha e o amendoim torrado.

Boas festas


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Quarta - feira, 18 de Dezembro, 2019 ás 11:00

17 de dezembro de 2019

De líder na proteção do meio ambiente, o Brasil virou alvo de chacota mundial



Definitivamente, não se pode dizer que 2019, primeiro ano do governo Jair Bolsonaro, tenha sido positivo para a imagem do Brasil no exterior. O presidente atribui o mau momento à mídia, às esquerdas, a uma espécie de propaganda negativa sistemática. Mas será que é isso mesmo?

Na sexta-feira, em Madri, a Conferência do Clima da ONU (COP) conferiu ao Brasil o prêmio “Fóssil Colossal”, que, como o próprio nome diz, é uma ironia com os piores desempenhos na proteção do meio ambiente. É dramático, porque o Brasil despencou de um extremo a outro: de líder mundial de proteção para alvo de chacota.

No mesmo dia, a prestigiada revista Nature incluiu o professor Ricardo Galvão entre os cientistas do ano. E quem vem a ser? É o presidente do Inpe que foi demitido e humilhado publicamente depois de Bolsonaro achincalhar os dados do instituto sobre desmatamento. E, veja bem, os novos dados coletados pelo próprio governo confirmaram depois o quanto o Inpe estava certo.

Em meio a essa sucessão de vexames, o presidente bateu boca num dia com a ativista adolescente Greta Thunberg – a quem chamou de “pirralha” – e no dia seguinte ela surgiu, toda poderosa, como personagem do ano e da capa da revista Time. O presidente bem poderia ter passado sem mais essa.

Apesar de tudo, os dados que estão para ser consolidados vão confirmar que, em 2019, o Brasil manteve o desempenho nas importações e só perdeu um pouco nas exportações. E por questões pontuais: a má performance da Argentina, um dos maiores parceiros, e a epidemia do rebanho suíno da China, que reduziu muito a necessidade de soja para alimentar os porcos. Descontados esses infortúnios, o desempenho é considerado bom, estável, e pronto a crescer.

E, afinal, o que é melhor para o Brasil? Os Estados Unidos e a China – as duas maiores potências – manterem o clima de beligerância e os ataques mútuos, ou efetivarem o acordo de paz?

Há controvérsias, mas parece prevalecer a avaliação de que é muito melhor para todo o mundo, literalmente, e para o Brasil, particularmente, que os dois gigantes se entendam, porque isso garante equilíbrio mundial, estabilidade, segurança e estanca a previsão de queda do crescimento global.

Quanto mais economia, desenvolvimento, comércio, melhor, muito melhor do que vantagens eventuais que a agricultura brasileira possa ter com a guerra. Ok. Se a China deixa de comprar produtos agrícolas norte-americanos, a tendência é de que desvie o foco para os brasileiros. Mas isso é pontual, residual, restrito a um único setor.

Ainda no cenário internacional, o Brasil perdeu e os EUA ganharam com o excesso de reverência de Bolsonaro a Donald Trump. E, no regional, o pedido de refúgio do ex-presidente boliviano Evo Morales vai consolidando a Argentina como o novo polo da esquerda sul-americana, depois que a Venezuela virou pó.

A Argentina polo da esquerda e o Brasil da direita não é um cenário tranquilizador. Apesar disso, Bolsonaro e Fernández têm trocado recados apaziguadores e promessas de pragmatismo nas relações comerciais e diplomáticas em termos mais abrangentes. Espera-se que sim, mas lembrando que Bolsonaro é Bolsonaro e que o kirchnerismo é o kirchnerismo.

Por fim, 2019 registrou ataques de Bolsonaro a Macron, sua mulher, Fernández, Bachelet, Greta, Leonardo Di Caprio, ONGs e aos povos do Chile e do Paraguai (ao enaltecer Pinochet e Stroessner), além de ter gerado temores, no mundo desenvolvido e nos nossos parceiros tradicionais, sobre as políticas indigenista, ambiental, cultural, educacional e de direitos humanos. Aos olhos do mundo, o Brasil anda para trás.

(Estadão)


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Terça - feira, 17 de Dezembro, 2019 ás 11:00