"NÃO HÁ DEMOCRACIA ONDE O VOTO É OBRIGATÓRIO"

Se ainda não é, seja nosso novo seguidor

Amigos SP

5 de julho de 2022

MARCONI TRANSFERE DECISÃO PARA LIDERANÇAS DO PSDB

 

Em indefinição, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) voltou a colocar o seu destino político nas mãos dos aliados. Ele lidera as pesquisas eleitorais para o Senado e oscila entre segundo e terceiro lugar nas intenções de voto para o Governo de Goiás. “Eu vou fazer não é o que eu quero, mas o que seja bom para vocês”, disse o ex-governador. A declaração de Marconi Perillo foi feita para uma plateia de apoiadores, que participaram do evento “Desperta Goiás”, realizado em Valparaíso no último sábado, 2.

 

Segundo Marconi Perillo, a decisão sobre a que cargo vai concorrer será anunciado durante a convenção estadual do PSDB. Antes disso, porém, o ex-governador planeja fazer uma enquete junto à militância para saber qual cargo disputar no Estado, ao Senado ou ao Governo de Goiás. Mas, tudo indica, inclusive as propagandas partidárias veiculadas na TV e rádio pelo tucano, que irá concorrer pela quinta vez ao Palácio das Esmeraldas.

 

Na quarta-feira passada, 29, o líder tucano já havia feito uma fala no mesmo sentido durante entrevista à Rádio Sagres. “Não dá para tomar decisão pensando só em projeto pessoal. Se fosse um projeto pessoal, eu seria candidato ao Senado, porque estou melhor nas pesquisas. Tenho experiência, trânsito no Congresso, relações muito boas em Brasília. Mesmo sabendo que não existe favoritismo, se eu tivesse que escolher uma candidatura menos difícil, seria para senador. Mas nunca tomei decisão pensando em mim, é sempre pensando nas demandas do momento. Foi assim em 1998, por exemplo, quando ninguém teve coragem de disputar contra o ex-governador Iris Rezende e eu tive”, afirmou.

*Diário da Manhã

Terça-feira, 5 de julho 2022 às 16:11

25 de junho de 2022

ESCÂNDALO DO MEC COMPROVA QUE BOLSONARO INTERFERE NAS INVESTIGAÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL

 

Esse escândalo do Ministério da Educação mostra a que ponto chega a desfaçatez dessas autoridades no “novo normal” brasileiro. Mesmo depois da confusão armada em abril de 2020, quando o então ministro da Justiça, Sérgio Moro, pediu demissão e denunciou a interferência do presidente da República em investigações da Polícia Federal, nem mesmo assim Jair Bolsonaro resolveu mudar de atitude.

 

Após negar infantilmente que as reuniões do Ministério fossem gravadas, o chefe do governo foi obrigado a divulgar o video em que, aos palavrões, afirmava ser inaceitável haver investigações “para foder a família e os amigos”. Foi uma vergonha para o governo e o país, mas Bolsonaro não liga para essas formalidades, seu único objetivo é continuar no poder.

 

Seria de se esperar que o presidente da República mudasse de atitude, mas aconteceu exatamente o contrário. Além de continuar interferindo na Polícia Federal, ampliou esse comportamento ilegal para usar – em benefício próprio, da família e dos amigos – também a Receita Federal, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), o Gabinete de Segurança Institucional e a Agência Brasileira de Inteligência, inclusive com reuniões deliberativas realizadas acintosamente no Planalto.

 

Portanto, tudo o que está escrito neste artigo é rigorosamente verdadeiro e inquestionável. Essa atividade ilegal do presidente e do governo está inteiramente documentada, foram atos praticados em agenda oficial e se tornaram públicos e notórios, sujando a imagem do chefe do governo e da alta burocracia civil e militar.

 

Em qualquer país civilizado, haveria impeachment, processos e prisões. Mas no Brasil? Quem realmente se interessa, nesses três apodrecidos Poderes? É como se nada tivesse acontecido.

 

Agora, mais um capítulo da novela sobre interferência do presidente na Polícia Federal e em outros órgãos de investigação e controle. Um grampo telefônico do Ministério Público Federal, instalado para desvendar o escândalo das propinas dos pastores no MEC, acabou por apontar mais provas da interferência do presidente Jair Bolsonaro nas investigações federais, conforme o então ministro Sérgio Moro denunciara em 2020,

 

A gravação mostra o ex-ministro Milton Ribeiro contando a uma filha que o presidente Bolsonaro lhe alertara sobre a possibilidade de uma operação de busca e apreensão.

 

“Hoje o presidente me ligou. Ele está com um pressentimento, novamente, de que podem querer atingi-lo através de mim”, disse Ribeiro a uma filha, no último dia 9 de junho. “Ele acha que podem querer fazer uma busca e apreensão em casa. É muito triste”, declarou o ex-ministro.

*Tribuna da internet

Sábado, 25 de junho 2022 às 11:12

9 de junho de 2022

PSDB ANUNCIA APOIO A PRÉ-CANDIDATURA DE SIMONE TEBET, DO MDB, AO PLANALTO

 

O PSDB anunciou, após reunião da Executiva Nacional da legenda nesta quinta-feira, o apoio à pré-candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência da República.

 

A chapa, segundo uma fonte que acompanha as conversas, deve contar com o senador tucano Tasso Jereissati (CE) como pré-candidato a vice.

 

“PSDB define apoio à Simone Tebet, em votação finalizada há pouco. O partido segue firme e convicto na construção de uma alternativa a Lula e Bolsonaro por um país mais próspero e unido”, diz publicação no perfil oficial do partido, rachado desde o processo de prévias internas para a escolha de um nome tucano para concorrer ao Planalto.

 

Também em publicação no Twitter, Tebet afirmou que “este é um reencontro do centro democrático não agendado pela história, mas exigido por ela”.

 

“No passado, democracia, cidadania, justiça social. Hoje, pelos mesmos valores e com a mesma urgência, unimos forças por um Brasil sem fome e sem miséria”, postou a senadora.

 

“Sabemos da responsabilidade. Estamos prontos. Com coragem e amor, vamos reconstruir o Brasil. Recebo com alegria e imensa honra o apoio do PSDB à nossa candidatura.”

 

A pré-candidatura de Tebet já contava com o endosso do Cidadania, e conta formalmente agora com o PSDB. As siglas mantinham negociações para firmar uma candidatura única do campo político a ser colocado como alternativa –a chamada terceira via– aos líderes nas pesquisas: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

*Reuters

Quinta-feira, 09 de junho 2022 às 20:45