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Amigos SP

10 de setembro de 2018

Fraga interrompe campanha no DF para visitar Bolsonaro no hospital em SP


O candidato do DEM ao governo do DF, Alberto Fraga, interrompeu sua campanha neste fim de semana para viajar a São Paulo e prestar solidariedade ao amigo Jair Bolsonaro. Eles são amigos desde 1980, quando fizeram um curso de Educação Física no Exército, e atuam juntos como deputados federais há vários mandatos.

Fraga ficou tão indignado quanto triste, com o atentado a Bolsonaro. “É preciso respeitar as diferenças de opinião. O que aconteceu foi um ato covarde e cruel”, afirmou, ao repudiar “esse ato de violência e intolerância. ”

Fraga não esteve com Bolsonaro, no Hospital Albert Einstein, mas o viu através do vidro da porta da UTI onde ele se recupera de cirurgia. E pôde cumprimentar familiares e amigos como o senador Magno Malta (PR-ES) e o ator Alexandre Frota, que também estiveram no local.
O candidato do PSL a presidente da República foi vítima de tentativa de assassinato durante sua visita a Juiz de Fora (MG), quinta-feira (6), quando um ativista de esquerda o esfaqueou em meio à multidão. Bolsonaro foi atendido na emergência da Santa Casa e submetido a delicada cirurgia, e no dia seguinte foi removido para o Hospital Albert Einstein. (DP)


Segunda-feira, 10 de setembro, 2018 ás 00:05

9 de setembro de 2018

Crime e silêncio


Na edição da semana passada, VEJA revelou os detalhes de um esquema de extorsão que esteve em operação no governo do Ceará até o fim de 2014. Funcionava assim: empresas que tinham créditos tributários a receber do governo estadual eram convidadas a fazer doações. Quem pagava recebia. Em acordo de delação premiada, executivos do grupo JBS contaram que em 2010 e em 2014, anos eleitorais, foram visitados pelo então governador Cid Gomes, que pedia dinheiro para a campanha, procedimento legal naquela época. O que acontecia na sequência é que nada tinha de legal. Assessores de confiança do governador apareciam e, sem meias palavras, anunciavam o achaque. Em 2010, a JBS deu 5 milhões ao grupo. Em 2014, 20 milhões, em troca de receber 97,5 milhões de reais em créditos tributários. Em delações, Wesley Batista confessou o crime.

Ciro Gomes, irmão de Cid e candidato à Presidência da República, sabia e participava de tudo, segundo acusação feita por Niomar Calazans, ex-tesoureiro nacional do Pros, o partido que abrigou os irmãos Gomes entre 2013 e 2015. De acordo com Calazans, o esquema ilegal de arrecadação para as campanhas no Ceará era coordenado pela direção local do partido, comandada por Ciro, Cid e seus aliados. O candidato do PDT, ainda segundo o ex-tesoureiro, negociou pessoalmente a “compra” do diretório cearense do Pros por 2 milhões de reais. Na sexta-feira 31, Ciro divulgou nota em que diz que vai processar o acusador e VEJA: “Nunca me envolvi em qualquer tipo de corrupção, ilegalidade ou imoralidade ao longo dos meus 38 anos de vida pública. Vou processar criminalmente essa revista moribunda e o tal entrevistado que está, flagrantemente, mentindo a serviço de interesses clandestinos, os quais irei descobrir”.

Na segunda-feira 3, numa sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, Ciro revelou que havia descoberto os atores dos “interesses clandestinos” publicados pela “revista moribunda”: o presidente Michel Temer e Geraldo Alckmin, o candidato do PSDB ao Planalto. “Que tal vocês imaginarem que eles compraram uma matéria caluniosa na revista VEJA? Foram os dois juntos, o Temer e o Alckmin, todo mundo está sabendo”, disse. Não esclareceu quem era “todo mundo”, não explicou por que Temer e Alckmin se associariam quando andam às turras (veja reportagem) e ainda acrescentou uma asneira ao seu estilo: o Grupo Abril, que edita VEJA, estaria recebendo um financiamento de um banco oficial e, por isso, a revista inventou a história da extorsão.

Calazans informou que está à disposição das autoridades para depor. “Reafirmo o que eu falei: Ciro Gomes comprou o Pros no Ceará e sabia e participava dos esquemas de corrupção”, disse. Segundo ele, depois que pagaram 2 milhões para controlar o Pros, os irmãos Gomes montaram o esquema de financiamento clandestino. Sobre esse esquema — revelado com números, datas e valores —, Ciro Gomes nada explicou.

Publicado em VEJA de 12 de setembro de 2018, edição nº 2599


Domingo, 09 de setembro, 2018 ás 07:00

8 de setembro de 2018

PGR se manifesta contra recurso em favor da candidatura de Lula


A Procuradoria-Geral da República se manifestou sábado (8/9) contrariamente ao recurso da defesa em favor da candidatura de Lula, protocolado na terça-feira (4) no Tribunal Superior Eleitoral. O documento com cerca de 180 páginas insiste na tese sobre decisão de um comitê da Organização das Nações Unidas (ONU) que permitiria o petista disputar as eleições.

Os advogados consideram que é o Supremo Tribunal Federal (STF) que deve decidir se a decisão da ONU é ou não vinculante. O recurso só vai à análise do Supremo se o plenário virtual da Corte Eleitoral, que analisa o recurso, entender que há questão constitucional a ser esclarecida.

Para o vice-procurador-geral Eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros, “não há qualquer improbidade na decisão do Tribunal Superior Eleitoral” que barrou o registro da candidatura de Lula.

“Indubitavelmente, aquele que, com causa de inelegibilidade já reconhecida pela Justiça Eleitoral, aventura-se em tentar postergar o indeferimento do seu registro de candidatura, turbando o processo eleitoral, atua desprovido de boa-fé. Sua conduta é capaz de imprimir indesejável instabilidade às relações políticas, excedendo, portanto, os limites sociais ao exercício do direito. Por fim, ao assim proceder, dá causa ao dispêndio de recursos públicos a serem empregados a uma candidatura manifestamente infrutífera”, diz Medeiros

Em sua manifestação, o vice-procurador-geral diz ainda que “reconhecer a procedência do pedido almejado no recurso extraordinário significaria violar a Constituição brasileira”.

Na semana passada, ao decidir sobre o impedimento da candidatura de Lula, a Justiça eleitoral deu prazo para que até a próxima terça-feira (11) a coligação O Povo Feliz de Novo (PT, PCdoB e Pros) defina um novo nome para candidato à Presidência da República. (ABr)


Sábado, 08 de setembro, 2018 ás 18:00

DF: sindicato burla a lei trabalhista para recriar o obrigatório


Sindicalistas bancários de Brasília garantiram o faturamento fazendo aprovar uma nova convenção coletiva que recriou o imposto obrigatório, extinto pela reforma trabalhista. E ainda a rebatizaram de “contribuição negocial”, a pretexto de custear gastos da “campanha salarial”. Pior: todos, sindicalizados ou não, estão “obrigados” a pagar a “contribuição” correspondente a 1,5% do salário, “sem direito de oposição individual”.

Além do desconto no primeiro salário após o acordo, também irá para o sindicato 1,5% do que o funcionário receber de participação nos lucros.

Segundo Rogério Marinho (PSDB-RN), relator da reforma, a cobrança é ilegal. E cita decisões do STF limitando a cobrança aos associados.

A “contribuição negocial” obrigatória varia de R$50 a R$250 descontados os salários e até R$210 sobre a participação nos lucros.

A justificativa para meter a mão no bolso dos colegas é um primor de caradurismo: acumular recursos “para fazer frente aos banqueiros”. (DP)


Sábado, 08 de setembro, 2018 ás 00:05

7 de setembro de 2018

Candidatos ao GDF repudiam ataque a Bolsonaro: “inadmissível”, “covarde” e “cruel”


Candidatos ao Palácio do Buriti emitiram notas e vídeos de repúdio ao ataque ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). O postulante ao Planalto recebeu uma facada, nesta quinta-feira (06/09), enquanto realizava um ato de campanha em Juiz de Fora (MG).

Deputado federal e aliado de Bolsonaro, Alberto Fraga (DEM) lamentou o incidente em um post no Twitter. “É preciso respeitar as diferenças de opinião. O que aconteceu hoje foi um ato covarde e cruel. Meu repúdio a esse ato de violência e intolerância. Força, amigo, ainda temos muito o que fazer pelo nosso país”, publicou. Em nota, Fraga afirmou: “Um atentado covarde contra a democracia por parte daqueles que não querem que o País saia do atraso. Foi um ato covarde e cruel, mas Bolsonaro vai sair dessa ainda mais forte”.

Postulante do PSol ao GDF, a professora da Universidade de Brasília (UnB) Fátima Sousa afirmou que o atentado é “inadmissível” e “mais um absurdo episódio para nossa curta história democrática”. “Repudiamos qualquer forma de violência em razão de discordâncias políticas. Desejamos que o episódio seja prontamente esclarecido, com as adequadas consequências penais para quem perpetrou tal ato”, pontuou.

O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF) Ibaneis Rocha declarou que “a democracia perde com esse tipo de atentado, ocorrido num momento crucial para o futuro do país, onde o que deve ser valorizado é o debate de ideias e de propostas que cada candidato tem apresentado à população”.

O deputado federal licenciado Rogério Rosso (PSD) concedia uma entrevista quando soube do esfaqueamento e gravou um vídeo para comentar o assunto. “Isso é mais um exemplo de como está o Brasil em relação à violência e à intolerância”, alegou. E emendou: “Que se esclareça o mais rápido possível o que aconteceu, porque, no meio de uma campanha, isso acontecer é um absurdo”.

Em publicação no Twitter, o deputado federal e filho do presidenciável Flávio Bolsonaro (PSL) falou sobre o estado de saúde do pai. “Infelizmente foi mais grave que esperávamos. A perfuração atingiu parte do fígado, do pulmão e da alça do intestino. Perdeu muito sangue, chegou no hospital com pressão 10/3, quase morto… Seu estado agora parece estabilizado. Orem”, disse. Após o ataque, Bolsonaro foi levado à Santa Casa da Misericórdia, onde deu entrada pela emergência. Ele passa por cirurgia. 

(Correio Brasiliense)


Sexta-feira, 07 de setembro, 2018 ás 00:05

6 de setembro de 2018

Presidenciáveis condenam ataque ao candidato Jair Bolsonaro


Os opositores do candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) condenaram o ataque contra o deputado federal ocorrido durante um ato de campanha realizado em Minas Gerais. Bolsonaro foi esfaqueado no abdômen.

O presidente Temer (MDB) se pronunciou afirmando que o país não pode admitir gestos de intolerância política e disse que o ataque é “lamentável para a democracia”.

“É lamentável para a nossa democracia. Que sirva de exemplo. Se Deus quiser, o candidato Jair Bolsonaro passará bem e não ocorrerá algo mais grave”, afirmou o presidente.

Outros candidatos também se pronunciaram. O presidenciável Ciro Gomes (PDT) repudiou o ataque e pediu que os responsáveis sejam punidos “exijo que as autoridades identifiquem e punam os responsáveis”.

A candidata pela, REDE, Marina Silva, afirmou nas redes sociais que o ataque contra Bolsonaro é “inadmissível ” e que ações como estas se tratam de um “duplo atentando: contra sua integridade física e contra a democracia”. Em uma outra postagem Marina destacou: “A sociedade deve refutar energicamente qualquer uso da violência como manifestação política”.

No Twitter o candidato a presidência, Geraldo Alckmin (PSDB), também afirmou “Política se faz com diálogo e convencimento, jamais com ódio. Qualquer ato de violência é deplorável”. E complementou:” Esperamos que o candidato se recupere rapidamente”.

Fernando Haddad, candidato a vice na chapa do PT, também divulgou em sua conta do Twitter que repudia totalmente qualquer ato de violência e deseja o “pronto restabelecimento a Jair Bolsonaro. ”

Álvaro Dias, candidato pelo Podemos, afirmou que repudia todo e qualquer ato de violência e completou: “Por isso a violência nunca deve ser estimulada. Eu não estimulo”.

O candidato pelo partido Novo, João Amoedo, declarou ser inaceitável o ataque e afirmou “Independentemente de divergências políticas, não é possível aceitar nenhum ato de violência.

Guilherme Boulos, candidato pelo PSOL, disse em sua conta do Twitter que “A violência não se justifica, não pode tomar o lugar do debate político. ”
O candidato Henrique Meirelles (MDB), publicou uma nota afirmando que lamenta “todo e qualquer tipo de violência”.

“O Brasil precisa encontrar o equilíbrio e o caminho da paz. Tempos que ter serenidade para apaziguar a divisão entre os brasileiros”, afirmou Meirelles.

Outras manifestações

Os presidentes do TSE e do STF também repudiaram o atentado.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ministra Rosa Weber, divulgou uma nota à imprensa repudiando o atentado.

“O Tribunal Superior Eleitoral repudia toda e qualquer manifestação de violência, seja contra eleitores, seja candidatos ou em virtude do pleito. As eleições são uma manifestação de cidadania por meio da qual o povo expressa sua vontade. Inaceitável que atitudes extremadas maculem conquista tão importante quanto é a democracia”, afirmou a ministra.

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, também divulgou um comunicado por meio de sua assessoria, e demonstrou preocupação com atos de violência durante a campanha eleitoral e pediu rapidez nas investigações.

“Com a garantia das liberdades dos candidatos e dos eleitores, qualquer que seja a posição ou ideologia adotada por quem quer que seja e ainda que sejam contrárias, como expressão de um processo eleitoral democrático, devendo ser renegada qualquer forma de violência ou de desrespeito aos direitos”, diz o texto divulgado.

O autor do ataque Adélio Bispo de Oliveira, 40 anos, foi detido por populares e seguranças e em seguida foi conduzido por policiais federais para a Delegacia da Policia Federal em Juiz de Fora (MG).

Adélio Bispo de Oliveira, 40 anos, foi filiado ao PSOL entre os anos de 2007 a 2014.


Quarta-feira, 05 de setembro, 2018 ás 20:00

5 de setembro de 2018

Ibaneis destaca aprovação de projeto sobre honorários

Mesmo afastado das atividades na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o candidato ao governo do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) comemorou nesta quarta-feira (5) a aprovação pelo plenário do Senado do projeto que permite advogados de sindicatos e associações receberem, cumulativamente, os honorários contratados com a entidade que representam e os honorários de sucumbência assistenciais, devidos pela parte vencida ao vencedor da causa.

“O tema estava em apreciação desde 2016 e tenho feito gestão junto aos parlamentares para sua aprovação. Agora, está pronto para sanção da Presidência da República”, afirmou Ibaneis. Segundo assinalou a relatora do projeto, senadora Simone Tebet (PMDB-MS), “o projeto em nada onera o reclamado, pois a discussão aqui travada cinge-se à titularidade dos honorários assistenciais deferidos na sentença condenatória, o que não gera nenhum ônus adicional a ninguém”, argumenta Simone Tebet em seu relatório.

O único propósito da proposta, diz a senadora, é reafirmar que o advogado é o titular dos honorários assistenciais fixados em ações coletivas propostas por entidades de classe, diferenciando duas espécies de verbas honorárias (sucumbencial assistencial e contratual). Para viabilizar o recebimento cumulativo dos honorários contratuais e de sucumbência assistenciais, o projeto altera o Estatuto da Advocacia e revoga dispositivo da Lei 5.584/1970. O objetivo é eliminar obstáculos impostos pela Justiça do Trabalho à cumulatividade desses honorários. (DP)

Quarta-feira, 05 de setembro, 2018 ás 18:00