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19 de maio de 2020

DECISÃO DO TJDF VETANDO AUXÍLIO DEVE PROVOCAR COLAPSO NAS EMPRESAS DE ÔNIBUS



O presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) manteve na noite de segunda-feira (18/05) a decisão de primeira instância que impediu o pagamento do auxílio emergencial às empresas de ônibus com o objetivo de manter o equilíbrio e o valor das tarifas.

Fontes ligadas ao setor advertem que o sistema deve entrar em colapso nos próximos dias. Uma das consequências imediatas será a redução da frota, o que deve provocar problemas de aglomeração em tempos de pandemia, com a superlotação de ônibus e a proliferação do transporte pirata.

A decisão do TJDFT deve inclusive atrapalhar a flexibilização do comércio.
Desde que a pandemia começou, as empresas perderam 80% dos passageiros, em média, mas continuaram operando com quase 100% da frota.

As empresas também não realizaram demissões e todos com os salários têm sido mantidos em dia. Além disso, os maiores de 60 anos estão afastados do trabalho.

Os ônibus agora passam pelo processo de desinfecção entre as viagens pelo menos duas vezes ao dia e mais uma, quando voltam às garagens. Todos os funcionários receberam máscaras e equipamentos com álcool em gel foram instalados nas garagens e terminais. (DP)

Terça-feira, 19 de maio, 2020 ás 17:00


PRESIDENTE IMPULSIONA NOS BASTIDORES O NOME DE MARCOS PEREIRA, HOMEM DE CONFIANÇA DE EDIR MACEDO, PARA A SUCESSÃO DE RODRIGO MAIA



O líder da Igreja Universal, Edir Macedo, e o presidente Jair Bolsonaro desejam ver o bispo Marcos Pereira, deputado e presidente do partido Republicanos, como sucessor de Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara dos Deputados em fevereiro de 2021.

A informação foi divulgada por ex-membros da igreja em vídeos nas redes sociais, e os rumores de que o bispo é um forte candidato foi confirmada por parlamentares entrevistados pela reportagem da Agência Pública.

Caso chegue ao posto, Pereira seria o segundo nome na linha de sucessão presidencial, logo depois do vice-presidente da República. O presidente da Câmara é o responsável, por exemplo, pela aceitação ou não de um pedido de impeachment de Bolsonaro.

A bancada evangélica é tida como a maior avalista de Bolsonaro hoje no Congresso e, por isso, a candidatura de Pereira estaria sendo impulsionada nos bastidores pelo presidente da República, afirmam parlamentares entrevistados. Marcos Pereira é presidente do Republicanos (ex-PRB), o braço político da igreja de Edir Macedo e é atualmente o vice-presidente da Câmara dos Deputados. Além disso, comanda uma bancada de 30 deputados do partido ligado à Universal – a maioria bispos e pastores ou artistas e radialistas ligados à TV Record.

Ex-ministro da Indústria e Comércio no governo Michel Temer, Pereira é um dos expoentes do Centrão. Para conquistar a presidência da Casa, Pereira terá de disputar espaços com um outro importante nome do Centrão, o deputado Arthur Lira (PP-AL), que também tem se aproximado de Bolsonaro. Já o nome preferido de Maia para sucedê-lo seria o líder da maioria na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), segundo se comenta nos bastidores.

Parlamentares da oposição ouvidos pela reportagem consideram “prematuro” o lançamento da candidatura de Marcos Pereira. Mas o bispo demonstrou seu prestígio nas últimas semanas. Conseguiu a indicação de Tiago Queiroz para comandar a Secretaria Nacional de Mobilidade, ligada ao Ministério do Desenvolvimento Regional. No ato da nomeação, na quinta-feira 7 de maio, era o bispo Pereira quem aparecia nas fotos, na imprensa, cumprimentando Bolsonaro – e não o novo secretário.

Tiago Queiroz foi diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde na gestão do ministro Ricardo Barros (PP), durante o governo Michel Temer. Em dezembro de 2018, o Ministério Público Federal moveu ação contra o então ministro da Saúde por supostas irregularidades na compra de medicamentos e contratação de empresa fornecedora e Queiroz, além de outros dirigentes do órgão, teve o seu nome envolvido no caso.

Numa postagem no Twitter, Marcos Pereira disse não ter tratado com o presidente da República de composições no governo. Mas fez a ressalva: “Ainda que fosse, e se em algum momento acontecer, não seria incoerente, uma vez que apoiamos Jair Bolsonaro, e no início de sua gestão eu disse que nossa pauta convergia em 80%. O Republicanos segue coerente”.

A aliança entre Bolsonaro e Edir Macedo envolveu também o acolhimento de familiares do presidente da República no partido da Universal. O Republicanos recebeu, em março, dois filhos de Bolsonaro, o vereador Carlos e o senador Flávio, e sua ex-mulher, Rogéria. Macedo também já anunciou que o Republicanos estará de portas abertas para garantir legenda nas próximas eleições aos candidatos do Aliança pelo Brasil, o partido de Bolsonaro que não conseguiu o registro a tempo para participar oficialmente da disputa.

Às vésperas das eleições municipais de 2008, a Universal apresentou publicamente ao país o seu projeto político, por meio de um livro, “Plano de Poder: Deus, os cristãos e a política”, escrito por Edir Macedo e o jornalista Carlos Oliveira. A obra destacava a importância de os fiéis participarem do poder e influenciarem nas decisões políticas. O objetivo mais importante, anunciava Macedo, era governar o Brasil com “um grande projeto de nação elaborado e pretendido pelo próprio Deus”.

E a aliança com o bolsonarismo tem permitido ampliar esse poder político da igreja. Em um áudio vazado na terça-feira, 5 de maio, uma assessora da secretária de Cultura, Regina Duarte, contou à sua chefe que Edir Macedo havia indicado um nome ao governo para substituí-la. “Eu acho que ele [Bolsonaro] está me dispensando”, lamentou Regina, mantida no cargo até o momento.

Macedo sempre alertou seus seguidores, segundo o ex-pastor da Universal Ronaldo Didini, de que seus empreendimentos e a força dos seus templos espalhados pelo Brasil e pelo mundo somente conduziriam sua igreja a um novo patamar de poder se estivessem aliadas a uma expressiva representação política. Por isso, a organização do grupo Universal é estruturada em três pilares: a religião, a TV e a política. Cada área tem um responsável, geralmente um bispo.

Para cuidar da política, Macedo enxergou no fiel Marcos Pereira exímio talento para essa função. Calmo, voz baixa, Pereira não é de arroubos. Reflete antes de emitir qualquer opinião e só dá passos seguros, contam os colegas da Câmara. “Não foi à toa que o Edir Macedo o escolheu. Ele dialoga com muita gente”, avaliza o ex-deputado do PT Candido Vaccarezza, líder do partido e do governo na Câmara durante as gestões de Lula e Dilma Rousseff. “Ele é muito articulado”, atesta o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

*Carta Capital

Terça-feira, 19 de maio, 2020 ás 11:00


16 de maio de 2020

GOIÁS E DISTRITO FEDERAL FIRMAM ACORDO DE COOPERAÇÃO PARA ATENDIMENTO DE SAÚDE



Os Governos de Goiás e do Distrito Federal celebraram, na sexta-feira (15/05), o primeiro Termo de Cooperação Técnica Inter federativo do Brasil. O documento visa regulamentar e regular o acesso do cidadão das duas unidades federativas aos serviços de saúde localizados no entorno, em Goiás, e no Distrito Federal.

O documento prevê que os hospitais de que o DF dispõe e os hospitais que Goiás está estruturando na região do Entorno poderão ser utilizados pelos goianos que residem no Entorno e pela população que reside no Distrito Federal. O Termo de Cooperação Técnica prevê uma regulação conjunta. Por exemplo, se o paciente de Goiás precisar de atendimento no DF, a regulação estadual será acionada e entrará em contato com a regulação distrital, sendo possível que sejam feitas consultas, exames diagnósticos, procedimentos e internações.

“Essa cooperação técnica Inter federativa foi algo que nós sempre buscamos, DF e Goiás, e nunca tinha tido, até então, o entendimento técnico-científico. Isso é uma semente de estruturação do SUS (Sistema Único de Saúde) que regularemos o acesso. As duas unidades federativas dão as mãos, entendendo que as fronteiras do mapa não são as fronteiras que regulamentam o SUS”, declarou o secretário de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino.

O termo foi assinado pelos secretários de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino; e do DF, Francisco Araújo, na sede do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass), em Brasília. Também participaram do encontro o secretário-adjunto de Assistência à Saúde do DF, Ricardo Tavares, e o secretário Executivo do Conass, Jurandi Frutuoso Silva.

Marco histórico

O secretário de Saúde de Goiás afirmou que “há muito tempo existe esse anseio nas pessoas do DF e de Goiás para que essa cooperação seja regulada e regulamentada, de forma que haja melhor planejamento e execução das atividades”.

Já o secretário de Saúde do DF ressaltou a importância do acordo, que pode ser considerado um marco histórico na consolidação do SUS. “É algo importante para a população do DF e para a população de Goiás, os nossos dois governadores, Ronaldo Caiado e Ibaneis Rocha, deram essa condição de podermos firmar aqui um trabalho técnico”, disse.

Hospitais regionais
O Governo de Goiás trabalha para estruturar três hospitais estaduais regionais no Entorno, nas cidades de Águas Lindas de Goiás, em Formosa e em Luziânia, sendo que a previsão é que esse último inicie as atividades já na próxima semana.

“Esses três equipamentos de saúde servirão a Goiás, mas servirão também ao Distrito Federal. É um tripé para a região do Entorno, no Norte, com Formosa; sul-sudeste, com Luziânia; e no Sudoeste, em Águas Lindas”, explicou Alexandrino. Apesar de o termo ter sido assinado nesta fase de enfrentamento à doença pelo coronavírus 2019 (Covid-19), com ações conjuntas entre os dois entes, o acordo continuará após o enfrentamento da pandemia. (Jornal Opção)

Sábado, 16 de maio, 2020 ás 10:00