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Amigos SP

23 de junho de 2020

CAIXA PAGA 3ª PARCELA DO AUXÍLIO A 1,9 MILHÃO NESTA TERÇA; SAIBA QUEM RECEBE



Em meio à  indefinição do governo federal em relação ao calendário de pagamentos da terceira parcela do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal segue fazendo os depósitos para os que ingressaram no programa por serem inscritos no Bolsa Família. Nesta terça-feira (23), recebem 1,9 milhão de pessoas.

Separados pelo último dígito do Número de Identificação Social (NIS), no caso dos inscritos no Bolsa Família, os pagamentos da terceira parcela do auxílio emergencial começaram na última quarta-feira (17) e vão até o fim do mês, na terça-feira (30). Nesta terça (23), recebem os que têm NIS terminado em 5.

A quantia de R$ 600 ou, no caso de mães de família, de R$ 1.200, poderá ser recebida da mesma forma que o benefício regular, ou seja, nos canais de autoatendimento, nas unidades lotéricas, nos correspondentes Caixa Aqui ou por crédito na conta Caixa Fácil, utilizando o cartão antigo do Bolsa 
Família.

Quem recebe o auxílio por ser beneficiário do programa social não precisa esperar por um segundo calendário para sacar o dinheiro, já que o saque é imediato. A partir do dia da liberação, já é possível movimentar os recursos, seja por meio de transferências ou mesmo sacando o dinheiro em espécie.

Confira o calendário da 3ª parcela para inscritos no Bolsa Família
  • Terça-feira (23) - 1.922.522 pessoas das 1.356.938 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 5;
  • Quarta-feira (24) -  1.919.453 pessoas das 1.354.772 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 6;
  • Quinta-feira (25) - 1.921.061 pessoas das 1.355.907 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 7;
  • Sexta-feira (26) - 1.917.991 pessoas das 1.353.741 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 8;
  • Segunda-feira (29) - 1.920.953 pessoas das 1.355.831 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 9; e
  • Terça-feira (30) - 1.918.047 pessoas das 1.353.780 de famílias beneficiárias do Bolsa Família cujo último digito do NIS é igual a 0.
Por enquanto, a terceira parcela do auxílio é exclusividade de quem faz parte do Bolsa Família. O governo ainda não definiu os novos calendários de depósitos e saques, e o atraso já faz brasileiros sentirem a necessidade do dinheiro. Não há sequer uma explicação sobre o que motiva o atraso por parte do  Ministério da Cidadania , da  Dataprev  e da própria Caixa, quem paga o auxílio.

Além de não informar o calendário da terceira parcela - já atrasada - o governo também não oficializou até esta segunda-feira a ampliação do número de parcelas do auxílio. A intenção, confirmada em reunião ministerial, é de  criar quarta e quinta parcelas, mas reduzir o valor delas de R$ 600 para R$ 300. Parte do Congresso, sobretudo a oposição a  Jair Bolsonaro , é contra o corte pela metade e defende mais três parcelas de R$ 600.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ),  defendeu em rede social neste fim de semana que o valor não seja cortado e que o governo confirme, portanto, mais duas ou três parcelas de R$ 600. Maia disse ainda que tem certeza que conta com o apoio da maior parte dos deputados.

Bolsonaro, por sua vez, cita o alto custo do programa, de cerca de R$ 50 bilhões por parcela, e rejeita a ideia de manter o valor atual, de R$ 600, embora já aceite ampliar o número de parcelas. Segundo ele, a " União não aguenta " seguir pagando as parcelas cheias para tantos brasileiros - cerca de 63,5 milhões, de acordo com o balanço mais recente .


*Brasil Econômico

Terça-feira, 23 de junho, 2020 ás 13:00



22 de junho de 2020

MINISTRO PUBLICA DECISÃO QUE QUEBROU SIGILO DE BOLSONARISTAS; VEJA A ÍNTEGRA



Alexandre de Moraes retirou o segredo de Justiça da decisão que quebrou os sigilos bancário e fiscal de 11 parlamentares da base de apoio a Jair Bolsonaro, e mais 26 pessoas físicas e jurídicas de militantes bolsonaristas investigados no inquérito sobre atos antidemocráticos.

Na decisão, o ministro afirmou que há indícios que “confirmam a real possibilidade de existência de uma associação criminosa” na organização e financiamento das manifestações.

“Toda essa estrutura, aparentemente, estaria sendo financiada por empresários que, conforme os indícios apresentados atuariam de maneira velada fornecendo recursos – das mais variadas formas –, para os integrantes dessa organização”, escreveu.

Os parlamentares alvos são Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Cabo Junio Amaral (PSL-MG), Daniel Silveira (PSL-RJ), Caroline de Toni (PSL-SC), Alê Silva (PSL-MG), General Girão (PSL-RN), Guiga Peixoto (PSL-SP), Aline Sleutjes (PSL-PR) e Otoni de Paula (PSC-RJ), além do senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ).
Leia AQUI a íntegra da decisão. 

*O Antagonista



Segunda-feira, 22 de junho, 2020 ás 20:00

21 de junho de 2020

PASSO A PASSO: ENTENDA TUDO O QUE FALTA PARA O 5G CHEGAR AO BRASIL



A dúvida era sobre a renovação automática das atuais licenças de radiofrequência de que as operadoras necessitam para funcionar. Muitas delas expirariam a partir de novembro deste ano, e a questão da renovação estava incerta. As operadoras argumentavam que, se tivessem que devolver as licenças expiradas e gastar dinheiro para readquiri-las em um novo leilão, teriam de usar recursos que estão reservados para a implantação das redes 5G. Com o decreto, os caminhos para as redes móveis de quinta geração ficam mais abertos.

Como explica Eduardo Ricotta, presidente da Ericsson para o Cone Sul da América Latina, o decreto em si não afeta os planos para o leilão, que teriam prosseguimento mesmo com essa questão. O que o decreto realmente faz é proporcionar ao mercado mais segurança para realizar os investimentos pesados que serão necessários para a implementação da tecnologia no Brasil, criando um ambiente menos hostil para o setor de telecomunicações.

Isso coloca o mercado em uma situação favorável em que há poucas questões a serem resolvidas até o leilão do 5G . Como nota Ricotta, já não existem mais grandes preocupações burocráticas e regulatórias além do rito da Anatel, que inclui pontos como a publicação do edital do leilão e a aprovação de valores pelo Tribunal de Contas da União.

Além disso, também já não há mais grandes pontos técnicos a serem resolvidos. Uma das questões bastante debatidas ao longo dos últimos anos foi a interferência do 5G com outras tecnologias. A preocupação hoje reside apenas nos serviços de TV por antenas parabólicas, que usa uma frequência vizinha da proposta para o 5G, de 3,5 GHz. No entanto, os maiores centros urbanos já contam com sinal de TV digital, que utilizam outra frequência, e os 3,5 GHz devem ser dedicados às maiores cidades; no campo, onde a parabólica é mais presente, deve ser usada outra frequência mais baixa e de maior alcance, que não deve se aproximar do patamar de interferência.

Ricotta aponta que para uma interferência acontecer, é necessária uma coincidência pouco provável de fatores. A antena do 5G e a parabólica devem estar a uma distância entre 50 metros e 100 metros uma da outra, em alinhamento perfeito e com potência máxima na mesma direção. Novamente, para isso acontecer, seria necessário ter na mesma região o 5G de 3,5 GHz e a TV parabólica, o que não deve fazer parte do plano de implementação da tecnologia.

Uma questão que certamente não ajuda a implementação do 5G neste momento, no entanto, é a pandemia de Covid-19, que derrubou basicamente toda a economia global e as empresas do setor de telecomunicações não é diferente, o que poderia criar uma aversão a investimentos. No entanto, o setor prevê um cenário interessante para o momento da retomada, quando uma parte dos hábitos de consumo de internet adquiridos durante este momento de utilização mais intensa da rede deve permanecer como parte do cotidiano dos brasileiros. E justamente neste ponto o 5G se mostra como a tecnologia ideal para esse momento, já que foi pensada justamente para o uso intenso das redes móveis para jogos, streaming de vídeo, música e outras aplicações.

Agora, no entanto, resta saber quando o leilão acontecerá. O cronograma já passou por alguns adiamentos, mas a Anatel acredita que o arremate das frequências pode acontecer ainda durante 2020, o que poderia permitir o início da operação comercial no Brasil em 2021. No entanto, já se discute o uso de alternativas que podem acelerar o processo. Uma delas está o compartilhamento de espectro, que permitiria ativar as redes 5G já nas frequências existentes do 4G. Segundo Ricotta, essa opção aceleraria em um ano a implementação do 5G, ainda que não substitua o uso das frequências dedicadas quando elas forem disponibilizadas no leilão.

*Olhar Digital

Domingo, 21 de junho, 2020 ás 18:00


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