O
Ministério da Saúde abriu nesta segunda-feira (19) consulta pública para
definir os serviços essenciais que devem ser ofertados em todas as unidades de
Saúde da Família (USF) que compõem a Atenção Primária à Saúde (APS). Segundo o
ministério, neste nível de atendimento, é possível resolver até 80% dos
problemas de saúde, sem a necessidade de intervenção na emergência de Unidades
de Pronto-Atendimento (UPAs) ou de hospitais.
Profissionais
de saúde, gestores, entidades médicas e demais cidadãos podem enviar
contribuições à proposta apresentada. Para o secretário de Atenção Primária à
Saúde, Erno Harzheim, a definição do conjunto de serviços traz transparência e
é uma “potente ferramenta para que as pessoas possam fiscalizar, avaliar e
qualificar a atenção primária brasileira. ”
Segundo
o ministério, a falta de informações sobre quais são os serviços disponíveis em
cada unidade dificulta o acesso do cidadão ao cuidado preventivo. Como não
existe uma lista dos serviços essenciais, fica a critério do gestor e dos
profissionais organizar o trabalho das equipes e a lista de serviços que a
unidade oferta.
A
proposta foi construída com base na revisão das carteiras de serviços
oferecidos em seis capitais brasileiras (Rio de Janeiro, Florianópolis,
Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Natal). As contribuições podem ser feitas no formulário disponível na internet. (ABr)
Terça-feira,
20 de agosto ás 00:05
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