O
aplicativo Candidaturas 2016 já está disponível para download nas lojas da
Apple Store e Google Play. A ferramenta permite que o eleitor tenha acesso por
meio de dispositivos móveis às informações dos candidatos que irão concorrer às
eleições municipais de outubro. Este ano, o App traz uma novidade: o eleiotr
vai poder acompanhar a prestação de contas na palma da mão.
É
bem simples de manusear o App. Ao abrir, o usuário deve selecionar o estado do
candidato e depois a cidade desejada. É possível obter informações dos
postulantes aos cargos de prefeitos e vice, além de poder conhecer todos os
vereadores. Escolhido o candidato a ser pesquisado, o eleitor poderá ter acesso
às informções como dados pessoais e declaração de bens, como também detalhes do
registro. O aplicativo traz ainda possibilidade de favoritar o candidato, ou
seja, o eleitor pode criar uma lista de “favoritos” com as informações dos
candidatos nos quais pretende votar.
Todas
as informações são obtidas diretamente das bases de dados do Tribunal Superior
Eleietoral e atualizada 3 vezes ao dia, 8h, 14h e 19h. São informações
disponíveis no App: nome completo do candidato, nome para a urna, número,
situação do registro da candidatura, cargo, partido, coligação, link para o
site do candidato e ainda informações de prestação de contas. O mesmo conteúdo do aplicativo está
disponível no portal do TSE, onde é possível obter os dados completos dos
registros de candidaturas em todo o Brasil, por meio do sistema de divulgação
de candidaturas, o DivulgaCand.
Outros
Apps
Para
estas eleições serão lançados ao todo 11 aplicativos. Já estão no ar o Agenda
JE que apresenta o Calendário Eleitoral e o JE Processos permite o
acompanhamento do trâmite dos processos do Sistema de Acompanhamento Processual
e do Processo Judicial Eletrônico. (RC/TC)
PT joga a
toalha e já não pede votos para Dilma no Senado
Os
políticos do PT já não tentam articular a reversão de votos, para tentar
preservar o mandato da presidente afastada Dilma Rousseff. A avaliação da
cúpula do PT é a mesma do ex-presidente Lula: as chances do partido, nas
próximas eleições, serão melhores sem Dilma na presidência. Lula acha que, sem
Dilma, o PT pode tentar vitimizar-se, alegando nos palanque e no Congresso que
foi vítima de “golpe”. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário
do Poder.
Ainda
que o esperassem, a aprovação do relatório por 14x5, favorável à destituição de
Dilma, deixou os petistas ainda mais desanimados.
Lula
já nem cita Dilma em suas andanças. Está mais preocupado com a própria sorte,
certo de que só não será preso se “vazar” do Brasil.
O
ex-presidente Lula decorou a frase bolada por um amigo: “Se me prenderem, terão
um mártir; se não, serei presidente em 2018”
Articuladores
do atual governo acham que os petistas escondem o jogo, fingindo que desistiram
enquanto pedem votos para Dilma.
SELEÇÃO NÃO SAI DO 0 X 0
CONTRA ÁFRICA DO SUL
A
torcida não decepcionou, apesar dos resultados medíocres da seleção brasileira
nos últimos tempos, e lotou o Estádio Mané Garrincha, em Brasília, no jogo de
estreia na Olimpíada, contra a África do Sul. Mas o time de Neymar não
conseguiu sair do 0x0. A única chance de gol bateu na trave.
O
primeiro chute a gol da seleção brasileira só saiu aos 28 minutos do primeiro
tempo, mas logo aos 2 minutos de partida o goleiro Weverton, que substitui
Fernando Prass, precisou fazer uma defesa arrojada, nos pés de um adversário,
para evitar o gol.
O
segundo tempo foi morno, sem chance real de gol dos dois lados, mesmo o Brasil
estando com um jogador a mais por causa da expulsão do jogador sul-africano.
As
duas seleções integram o Grupo A do torneio masculino. O jogo terminou às 18h. (A/E)
RENAN ABRE SESSÃO DO SENADO
E LÊ DECISÃO CONTRA DILMA
Numa
rápida e esvaziada sessão do plenário presidida por Renan Calheiros (PMDB-AL),
o Senado realizou nesta quinta-feira, 4, a leitura da decisão da Comissão
Especial do Impeachment que aprovou o parecer do senador Antonio Anastasia
(PSDB-MG), favorável à condenação da presidente afastada, Dilma Rousseff, por
crime de responsabilidade. A leitura da decisão foi feita pelo senador Elmano
Férrer (PTB-PI).
A
iniciativa abre caminho para a realização, no plenário, da votação na próxima
terça-feira, 9, da sentença de pronúncia de Dilma. Essa fase - que pode ser
aprovada ou rejeitada por maioria simples - verifica se o processo está pronto
para ir a julgamento. (AE)
SENADORES
APROVAM RELATÓRIO CONTRA DILMA E PROCESSO VAI A PLENÁRIO
A
Comissão Especial do Impeachment aprovou o relatório do senador Antônio
Anastasia (PSDB-MG) contra a presidente afastada Dilma Rousseff quinta-feira
(4). Agora, o processo contra Dilma vai a julgamento em plenário.
Do
total, 14 senadores votaram sim e apenas 5 votaram não. O presidente da
comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB), não votou, mas adiantou que no plenário vai
exercer seu direito de voto.
Na
próxima terça-feira (9), o mesmo relatório será votado pelos 81 senadores no
plenário da Casa. A sessão será presidida pelo presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Para o relatório ser aprovado em plenário,
são necessários votos da maioria simples dos parlamentares, ou seja, metade
mais um dos presentes à sessão. Caso os senadores decidam pela continuidade do
processo, Dilma será julgada no fim do mês.
A
data final do julgamento ainda é incerta. Os senadores vão escolher a data, a
começar por 25 de agosto. No plenário, o presidente do Supremo Tribunal
Federal, ministro Ricardo Lewandowski, vai presidir a sessão e todos os 81
senadores vão votar, de forma aberta, se Dilma deve ser afastada
definitavamente e ficar inelegível por 8 anos.
Para
aprovação, são necessários, no mínimo, 54 votos, em votação no plenário do
Senado. (A/E)
PAULO BERNARDO E DOIS
EX-TESOUREIROS DO PT VIRAM RÉUS POR CORRUPÇÃO E LAVAGEM
O
ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo (Governo Lula) e mais 12
investigados se tornaram réus na Operação Custo Brasil por organização
criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro. O juiz federal Paulo Bueno de
Azevedo, da 6ª Vara Federal Criminal em São Paulo/SP aceitou a denúncia
oferecida pelo Ministério Público Federal. Os réus agora serão citados para
apresentar resposta à acusação.
Paulo
Bernardo foi preso na Operação Custo Brasil dia 23 de junho por determinação do
juiz Paulo Azevedo. Seis dias depois, o ministro Dias Toffoli, do Supremo
Tribunal Federal, acolheu Reclamação da defesa do ex-ministro e mandou
soltá-lo. Nesta quarta-feira, 3, o procurador-geral da República, Rodrigo
Janot, recorreu contra a liberdade de Paulo Bernardo.
Paulo
Bernardo é acusado de ser o ‘patrono’ do Esquema Consist, empresa de software
contratada para administrar consignados de milhões de servidores. Segundo a
Operação Custo Brasil, os desvios chegaram a R$ 102 milhões.
Segundo
o Ministério Público Federal, entre 2009 e 2015, uma organização criminosa
atuou no âmbito do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e foi
responsável pelo pagamento de propinas em valores milionários para diversos
agentes públicos e para o Partido dos Trabalhadores. A finalidade era permitir
a contratação de uma empresa de tecnologia para desenvolver e gerenciar
software de controle de créditos consignados, que até então era feito por uma
empresa pública.
Na
última semana, a Polícia Federal concluiu o inquérito e encaminhou à
Procuradoria da República.
Para
o juiz Paulo Azevedo, a peça acusatória ‘descreve de forma suficientemente
clara os crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de valores’.
“A
denúncia também descreve adequadamente a materialidade e a autoria delitiva”,
afirmou o juiz.
O
magistrado ainda destacou que a denúncia está amparada em vasta documentação,
incluindo e-mails apreendidos e declarações em acordo de delação premiada.
Paulo
Azevedo chama a atenção que o recebimento da denúncia ‘não implica o
reconhecimento de culpa de qualquer dos acusados’.
“Existe
apenas o reconhecimento de que existem indícios suficientes e justa causa para
a instauração da ação penal, propiciando-se a realização do devido processo legal,
e, por conseguinte, o exercício da ampla defesa e do contraditório pelos
acusados”, apontou o magistrado.
Outras
duas peças acusatórias foram elaboradas em separado pelo Ministério Público
Federal, em razão de que um dos denunciados reside no exterior e, caso fosse
incluído na mesma ação, atrasaria toda a instrução processual; e outras seis
pessoas, embora envolvidas com alguns fatos específicos, não faziam parte da
organização criminosa.
A
advogada Verônica Sterman, que defende Paulo Bernardo, afirma que o ex-ministro
não recebeu propinas. (AE)
PARA SÉRGIO
MORO, PROJETO DE RENAN REPRESENTA RETROCESSO
O
juiz federal Sérgio Moro, símbolo da Operação Lava Jato, afirmou na Câmara, em
audiência pública, nesta quinta-feira, 4, que a Lei do Abuso – como é conhecido
o projeto do senador investigado Renan Calheiros (PMDB-AL), prevendo severas
punições a juízes, procuradores e delegados – favorece o ‘crime de
hermenêutica’, ou seja, o magistrado será punido por dar uma interpretação da
lei que, ao final do processo, não será acolhida.
“Claro
que autoridades cometem abusos e devem ser punidas, mas a redação atual do
projeto, talvez não tenha sido ideia inicial dos autores, favorece o crime de
hermenêutica”, disse Moro aos deputados da Comissão Especial da Câmara formada
para discutir o projeto 10 Medidas contra a Corrupção, iniciativa do Ministério
Público Federal.
“Acredito,
realmente, que seria um retrocesso a sua aprovação”, afirmou Moro em relação à
Lei do Abuso.
Para
o juiz da Lava Jato, eventual aprovação do texto que ‘amordaça’ sua classe e a
dos procuradores e delegados seria uma ‘sinalização no sentido contrário’ à
aceitação do projeto 10 Medidas.
“É
preocupante, não só para a imagem do Parlamento como para a nossa democracia”,
alertou o juiz da Lava Jato.
Moro
descartou taxativamente a possibilidade de buscar mandato eleitivo. “Nenhuma
chance, sou juiz profissional.”
O
juiz advertiu que o elevado índice de corrupão no País ‘afasta investidores que
não querem concorrer em desigualdade de condições de quem se dispõe a fazer
jogo sujo’.
O
juiz observou que a corrupção e as trapaças fazem o cidadão ‘perder a fé nas
instituições’.
Ele
disse, ainda. “A corrupção sistêmica não é uma doença tropical.” (AE)
DILMA SÓ VAI
AO SENADO SE NÃO OUVIR CRÍTICAS E NÃO RESPONDER PERGUNTAS
Ré
impõe condições para comparecer ao próprio julgamento
Os
aliados que restam a Dilma Rousseff têm procurado senadores para comunicar as
condições que ela impõe para comparecer à sessão de julgamento, no fim do mês:
não ouvir discursos contra ela e nem uito menos perguntas dos parlamentares. É
como o réu impor condições para comparecer ao tribunal do júri.
O
ex-ministro José Eduardo Cardozo, advogado de Dilma, acha que ela deve
comparecer, fazer um discurso de defesa, eventualmente até despedindo-se do
cargo, e ir embora, sem questionamentos.
O
líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), disse ao jornal O Globo que os
senadores serão respeitosos, mas não vão abrir mão das perguntas. “Seremos
firmes, mas respeitosos”, promete.
O
líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO), acha inútil a presença de Dilma no
julgamento, até porque é uma situação imprevisível. “Isso não vai reverter
nenhum voto”, diz ele.
O
senador Lindbergh Farias (PT-RJ) teme retaliações: “Para mim, Dilma deveria
vir, falar e sair. Mas temos três ou quatro senadores que poderiam criar situações
muito constrangedoras”. (AE)
Sexta-feira,
05 de agosto, 2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário