O
presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), afirmou ao Broadcast Político
que, com o fim do financiamento de campanhas por empresas, a disputa municipal
será marcada por recursos não contabilizados. "Não tenho nenhuma dúvida de
que esta será a eleição do caixa dois", disse Ciro Nogueira, para quem
haverá um aumento nas demandas da Justiça Eleitoral.
Para
o senador, foi um "erro gravíssimo" acabar com o financiamento das
empresas e que o Ministério Público ou mesmo as campanhas não terão condições
de fiscalizar os candidatos em 5.570 municípios brasileiros. "Acabamos com
o financiamento e não criamos um sistema público. Não tem como você usar o
fundo partidário para bancar todas as campanhas", avaliou.
O
PP foi o partido com o maior número de parlamentares envolvidos na Operação
Lava Jato. Ainda assim, Ciro Nogueira disse que sempre se tentou criminalizar a
doação de campanha no País, mas, em sua avaliação, o que deveria ser feito é
reduzir a influência do caixa dois nas campanhas.
O
tesoureiro do PMDB, senador Eunício Oliveira (CE), concorda com a opinião de
Ciro de que haverá um aumento nos casos de campanhas com recursos não
contabilizados e tampouco se estruturou um financiamento público. Ele lembrou
que, embora tenha havido um aumento nos recursos do fundo partidário - em 2015
essa verba subiu de R$ 289 milhões para R$ 868 milhões -, esse repasse nunca
serviu para bancar tradicionalmente campanhas eleitorais.
"Não
tem como fazer campanha que não seja franciscana agora", disse Eunício,
para quem a decisão do Supremo Tribunal Federal de setembro do ano passado que
declarou inconstitucional a doação de pessoas jurídicas a empresas e partidos
vai privilegiar, ao contrário do que se pretendia, candidatos que podem bancar
sozinho suas campanhas. "Os pobres como vão se financiar? Estamos
igualando a eleição? Ao contrário, estamos desigualando", completou ele,
para quem escândalos como o da Operação Lava Jato inibem a contribuição
eleitoral de pessoas físicas.
O
presidente do DEM, senador Agripino Maia (RN), aposta numa campanha com menos
recursos, uso de rede sociais para compensar a falta do financiamento de
empresas. Ele disse que qualquer sinal de "explicitação de riqueza"
terá de ter atenção do Ministério Público ou do candidato adversário. "Espero
que os órgãos de fiscalização exerçam o seu papel para que haja lisura no
processo eleitoral", disse.
O
tesoureiro do PT, Márcio Macedo, disse que o fim da contribuição de empresas
levará os partidos a buscarem campanhas mais "criativas". Ele
destacou ainda que o PT, que tem previsto em seu Estatuto o dízimo dos seus
filiados, terá melhores condições que outras legendas na disputa municipal.
Para o secretário de Organização petista, Florisvaldo Souza, a Operação Lava
Jato não levará à diminuição da participação popular nas campanhas. "Não
vai. Ela vai inibir qualquer operação que se tente fazer com pessoas
jurídicas", considerou.
De
acordo com levantamento do Estadão, entre repasses do Fundo Partidário e
renúncias fiscais para bancar a propaganda no rádio e na TV, os mais de 30
partidos políticos brasileiros custaram aos cofres públicos cerca de R$ 9,4
bilhões nos últimos dez anos. Além da propaganda eleitoral e partidária na TV,
esses recursos custearam aluguéis de sedes, viagens de dirigentes, compra de
equipamentos e pagamento de pessoal de todas as legendas. (AE)
LULA COGITA VIRAR 'EXILADO'
PARA DENUNCIAR ‘PERSEGUIÇÃO DAS ELITES’
Petistas
ilustres afirmam que o ex-presidente Lula cogita de novo sair do Brasil e pedir
asilo a um país “amigo”. A decisão
de denunciar o juiz Sérgio Moro à ONU faz parte da estratégia de buscar
“solidariedade internacional” contra a “perseguição das elites”. A família
prefere viver na Itália, onde sua mulher Marisa e os filhos já têm cidadania.
Lula tenta agora estreitar relações com o primeiro-ministro italiano Matteo
Renzi, que disse admirá-lo e o recebeu em almoço em junho de 2015.
A
decisão de Sérgio Moro de soltar o casal João Santana foi vista no PT como mau
sinal: pode precipitar o impeachment e a prisão de Lula.
Lula
foi alertado que a delação de João Santana e Mônica Moura compromete
profundamente Dilma e sobretudo Lula.
Amigos
mais sensatos avisaram a Lula sua saída do Brasil pode ser interpretada como
fuga, o que o deixaria sujeito a caçada da Interpol.
Lula
poderia escolher Bolívia, Cuba, Equador, Venezuela ou Uruguai, governados por
“amigos”, mas ele prefere, é claro, a Europa.
Como
diria o Collor: O ex-presidente "descamisado" em vez de pedir asilo a
um país pobre do terceiro mundo, exemplo, Bolívia, Cuba , Equador, Venezuela,
ou Uruguai, em que é bem relacionado com os governantes, prefere ser asilado
num país europeu, do primeiro mundo, rico e que está entre as
"zelites" dos países que ele tanto malha.
Devia
pedir asilo político a Cuba e viver com os seus familiares no palácio dos
Castros na companhia dos dois irmãos donos da ilha. (A/E)
SENADOR
EUNÍCIO SOBRE CIRO GOMES: 'DE QUE VIVE ESSE LADRÃO?'
O
líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), respondeu duramente aos ataques
do ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes, que, descontrolado, acionou sua
metralhadora giratória contra adversários como Tasso Jereissai (PSDB-CE), a
quem chamou de "assassino".
Eunício
respondeu com uma pergunta aos ataques de Ciro, em Radio Tupinambá AM em
Sobral, na sexta-feira (29): "Afinal, de que vive este ladrão?" O
senador fez referência ao fato de o adversário não ter ocupação definida.
Após
fazer essa pergunta-acusação, o próprio Eunicio Oliveira disse que Ciro, a quem
se refere como "sse elemento", que pensa que é inimputável. E atacou:
"Ciro vive do dinheiro da prefeitura de Sobral e dos R$ 300 milhoes que
segundo a Veja ele e sua quadrilha roubaram e no ministério da Integração".
Eunício
ressaltou ainda que Ciro é detentor de " apenas 138 processos contra
ele". (A/E)
MAIA: EU SÓ
VOU TRATAR DE CUNHA A PARTIR DE QUARTA
O
presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que só vai
"tratar" do processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), a partir de quarta-feira, 3. Segundo Maia, desde que assumiu a
presidência da Casa ele se comprometeu a votar o projeto da renegociação da
dívida dos Estados na primeira semana após o recesso e a análise sobre a
cassação de Cunha atrapalharia o seu planejamento. "Se eu trouxer a
questão do Eduardo não vou votar o projeto", disse.
Maia
precisa ler o processo contra Cunha em uma sessão ordinária para que o texto
possa ser votado pelos parlamentares no plenário. Depois da leitura, começa a
contar um prazo de até dois dias para que o processo seja incluído na ordem do
dia, sem trancar a pauta de votações. Para votar o projeto da renegociação, por
outro lado, basta convocar uma sessão extraordinária. A expectativa do governo
é que a matéria sobre a dívida dos Estados seja votada no plenário amanhã ao
longo do dia. À noite, está prevista sessão do Congresso.
Até
a noite desta segunda-feira, constava na agenda divulgada pela Câmara uma
sessão extraordinária, às 9h, para votação do projeto que prevê novas regras
para o pagamento da dívida dos Estados com a União (PLP 257/16). Depois, às
14h, ainda está marcada sessão ordinária que tem a pauta trancada por três
medidas provisórias: a que prorroga prazo do Mais Médicos; a que abre crédito
extraordinário para implantação de infraestrutura dos Jogos Olímpicos; e a que
destina recursos para a Justiça Eleitoral.
Deputados
da oposição estão pressionado Maia para que ele marque a votação da cassação de
Cunha para a próxima semana. Devido às eleições municipais, terça-feira, 9, é
considerada a data limite para as votações. Segundo o líder do PSOL, Ivan
Valente (SP), Maia não quis se "comprometer" e disse que está sofrendo
"contrapressão" de aliados. Ainda de acordo com Valente, o presidente
da Casa afirmou que ele depende do apoio da base para votar matérias
importantes para o governo do presidente em exercício, Michel Temer. (AE)
CRIME
ORGANIZADO CONTINUA ATAQUES NO RIO GRANDE DO NORTE
O crime organizado voltou a promover ataques na capital
potiguar, na noite desta segunda-feira(1º), dia em que cinco presidiários que
são os chefes da facção criminosa responsável pelos ataques foram transferidos
para a penitenciária federal de Mossoró.
Segundo o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria,
os presos transferidos foram identificados pelo setor de inteligência da
polícia após terem celulares monitorados. Outros vinte detentos serão
transferidos para presídios federais em outros estados.
Até agora, foram registrados cerca de 70 ataques em várias
cidades do Estado, a maioria incêndio de ônibus. Foram presas mais de 65
pessoas por suspeita de envolvimento nos atentados.
O governo estadual aponta a instalação de bloqueadores de
celular na Penitenciária de Parnamirim, na Grande Natal, como a causa dos
atentados. O secretário de Segurança Pública, general Ronaldo Lundgren,
classificou os ataques como “atos de terrorismo” que visam amedrontar a
população e acuar as autoridades. “Essas pessoas não querem obter lucro
econômico, mas sim amedrontar. Não é um grupo terrorista, mas são pessoas que
estão fazendo atos de terror.”
Além dos ataques, ontem ainda houve fuga de 17 presos do
Centro de Detenção Provisória da Ribeira. Só um foi recapturado. (A/E)
Terça-feira,
02 de agosto, 2016
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