O
Sistema Único de Saúde (SUS) passará a oferecer gratuitamente mais quatro
medicamentos para o tratamento de psoríase. De acordo com o Ministério da
Saúde, as novas opções de tratamento são alternativas para casos mais graves da
doença ou para quando o paciente não responde bem aos medicamentos já
ofertados.
Os
medicamentos já eram ofertados pelo SUS, mas tinham indicação para tratamento
de outras doenças. Segundo o Ministério, entre os medicamentos incluídos para
tratamento da psoríase estão adalimumabe, indicado para a primeira etapa do
tratamento após falha da terapia padrão para psoríase; o secuquinumabe e o
ustequinumabe, indicados na segunda etapa do tratamento após falha da primeira;
e o etanercepte, indicado na primeira etapa de tratamento da psoríase após
falha da terapia padrão em crianças.
Eles
foram incluídos no Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de
psoríase em setembro deste ano após consulta pública realizada pela Comissão
Nacional de Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec).
Psoríase
A
psoríase é uma doença crônica da pele, não contagiosa, caracterizadas por
placas avermelhadas ou róseas, recobertas por escamas esbranquiçadas, que afeta
a pele, as unhas e pode acometer as juntas. A doença pode ocorrer em qualquer
idade, tanto em homens quanto em mulheres e, até o momento, não tem cura.
O
protocolo de tratamento de psoríase, a ser seguido pelos profissionais de
saúde, foi publicado pelo Ministério da Saúde em 2013, para disponibilizar
tratamentos e medicamentos que ajudem pacientes a alcançarem períodos
prolongados de remissão da doença. Desde então, são ofertados tratamentos com
fototerapia e fototerapia com fotossensibilização, além de medicamentos como ciclosporina,
em cápsulas ou solução oral; metotrexato, em comprimido ou injetável;
acitretina, em cápsulas; calcipotriol, em pomada; clobetasol, em creme; e
dexametasona, creme.
Estes
medicamentos, somados aos tratamentos médicos e sessões de fototerapia, segundo
o Ministério da Saúde, melhoram as lesões, mas não curam a doença. "A
melhor forma de tratamento e administração de remédios é feita com base em
avaliação clínica, caso a caso, entre o médico e o paciente", disse pasta
em nota. (ABr)
Terça-feira,
17 de setembro ás 17:15
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