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12 de fevereiro de 2018

Fuga providencial


Passou a circular com maior frequência em rodas de políticos e conversas do poder a ideia de asilo diplomático do hepta réu Lula da Silva. Uma alternativa, digamos, tanto crível de ocorrer como amplamente apoiada por cabeças coroadas da base petista. O próprio Lula nega. Tratou de dissuadir de imediato as especulações a respeito alegando questão de princípios. “A palavra fugir não existe na minha vida”, disse. Seria decerto uma surpresa qualquer pretenso foragido assumir antecipadamente que planeja o intento. Afinal, o êxito de uma operação dessa natureza depende diretamente do sigilo. Lula buscar abrigo em algumas das embaixadas ou mesmo nos países que lhe são ideologicamente simpáticos e que já manifestaram claro apoio a sua causa não é, de fato, algo a ser descartado. Ao contrário. A intenção já foi por vezes ventilada e abertamente manifestada por aliados. Intramuros do Partido há quem diga que essa passou a ser a única opção que resta. Lula viu apertar o cerco da Justiça em torno dele. Sabe que novas condenações, ainda mais robustas, estão a caminho. Não encontrou, como imaginava, uma resposta ruidosa das ruas a seu favor. Está aos poucos caindo em si. Revoltado e ao mesmo tempo irascível, disparando palavrões a torto e a direito, tem dado sinais de que não aceita o sombrio destino que os tribunais lhe reservam. Segundo interlocutores, a experiência passada na cadeia décadas atrás deixaram nele marcas profundas e um temor de passar novamente pela mesma experiência.  (IstoE)


Segunda-feira, 12 de fevereiro, 2018 ás 11 hs00

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