O
presidente eleito, Jair Bolsonaro, afirmou quarta-feira (28/11) que poderá
criar até 22 ministérios em seu governo, sete a mais do que os 15 previstos
inicialmente. A última pasta, segundo ele, poderá ser o Ministério das
Mulheres, a partir de um pedido da bancada feminina no Congresso Nacional.
Atualmente, o governo tem 29 ministérios.
"Vai
ser decidido [sobre a criação da pasta], houve um apelo por parte da bancada
feminina, grande parte presente aqui", afirmou, pouco antes de deixar o
Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, para retornar ao Rio de
Janeiro.
De
acordo com Onyx Lorezoni, futuro ministro-chefe da Casa Civil, a pasta
reivindicada pela bancada feminina poderá ser a manutenção do atual Ministério
dos Direitos Humanos, que cuida das políticas de igualdade racial, população
LGBT e mulheres.
"[Queremos]
um direitos humanos de verdade, não esse que está aí, que não tem qualquer eco
na sociedade brasileira", disse Bolsonaro, ao se referir à possibilidade
de manutenção da pasta.
Até
agora, incluindo Banco Central e Advocacia Geral da União (AGU), foram
anunciados 19 ministérios do futuro governo. Ainda faltam as indicações para o
Meio Ambiente e Minas e Energia. Segundo o presidente eleito, os nomes serão
anunciados na semana que vem.
"A
semana que vem sai os demais ministérios", disse. Segundo ele, para o Meio
Ambiente, a demora no anúncio se deve a conversas e acertos, e citou a
indicação de um terceiro nome nos últimos dias, que ele está avaliando.
De
acordo com Onyx Lorenzoni, quando fora aprovada a independência do Banco
Central, o órgão não terá mais status de ministério. Sobre a AGU, o governo
ainda poderá avaliar se manterá o status de primeiro escalão, como ocorre hoje.
(ABr)
Quarta-feira,
28 de novembro, 2018 ás 18:00
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