No
segundo dia em Brasília esta semana, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem quarta-feira
(14/11) uma agenda intensa. Ele toma café da manhã com o presidente da Câmara,
Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disputa a reeleição para comandar a Casa na próxima
legislatura, e que conduz uma série de votações ainda este ano.
O
deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que a equipe de transição do
novo governo quer evitar a aprovação no Congresso das chamadas pautas-bomba,
como aquelas que podem aumentar as despesas para a administração federal. O
assunto deve ser tratado entre Bolsonaro e Maia.
Em
seguida, Bolsonaro se reúne com os embaixadores do Chile, dos Emirados Árabes
Unidos, da França e do Reino Unido, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB).
No Rio de Janeiro, ele esteve com os embaixadores dos Estados Unidos, China e
Itália.
O
presidente eleito pode ainda nesta quarta anunciar o nome do escolhido para
assumir o Ministério das Relações Exteriore. Nesta terça (13), ele disse que o
embaixador Luiz Fernando de Andrade Serra está entre os cotados para o posto. O
diplomata de carreira era embaixador do Brasil na Coreia do Sul até meados
deste ano.
Governadores
Bolsonaro
também participa da reunião com os governadores eleitos e reeleitos, no Centro
Internacional de Convenções do Brasil (CICB). Até ontem dos 27 governadores, 18
confirmaram presença. Haverá um almoço com o presidente eleito e parte de sua
equipe, incluindo Paulo Guedes, que assumirá o Ministério da Economia, e o
presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE).
O
encontro é organizado pelos governadores eleitos de São Paulo, João Doria
(PSDB), do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) e do Rio de Janeiro, Wilson
Witzel (PSC). Em discussão, as prioridades dos estados e a relação com o
governo federal.
Nesta
terça, o presidente eleito afirmou que está aberto ao diálogo e também para
conversar sobre a necessidade, de alguns estados, de renegociar dívidas. Mas
afirmou que há dificuldades em elevar a destinação de verbas, pois o Orçamento
Geral da União “está complicado”.
Transição
Bolsonaro
também vai se reunir com a equipe de transição, no CCBB. A expectativa é
anunciar ainda hoje o nome do ministro do Meio Ambiente.
Nesta
terça, ele avisou que será mantido o status de ministério para o Trabalho, cuja
estrutura será absorvida por outra pasta.
A
futura ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse que sua área vai agregar
também o setor de pesca e as políticas relacionadas à agricultura familiar e
reforma agrária. No cenário atual está estruturas estão sob duas secretarias
especiais vinculadas diretamente ao Palácio do Planalto. (ABr)
Quarta-feira,
14 de novembro, 2018 ás 08:00
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