Operação
do Ministério Público investiga um esquema fraudulento de funcionários na
Câmara Municipal da cidade da Região Metropolitana de São Paulo
O
Ministério Público do Estado de São Paulo deflagrou mais uma fase da Operação
Caça Fantasmas na manhã desta terça-feira, mirando o prefeito eleito de Osasco
(SP), Rogério Lins (PTN). Há 15 mandados de prisão preventiva sendo cumpridos
neste momento. Um deles é contra Lins, que não foi encontrado em seu endereço e
possivelmente está em viagem fora do país; os outros são contra vereadores da
Câmara Municipal de Osasco. A Polícia Militar também cumpre 15 mandados de
busca e apreensão. A ação é feita em conjunto com a Rondas Ostensivas Tobias de
Aguiar (Rota).
A
operação investiga um esquema fraudulento de funcionários fantasmas na Câmara
de Osasco que movimentaram cerca de 21 milhões de reais. Há suspeitas de que os
vereadores também captavam parte do salário de seus servidores. A Justiça de
São Paulo também deferiu o afastamento cautelar de 202 pessoas envolvidas no
caso. Os presos estão sendo encaminhados para a Delegacia de Investigações
sobre Entorpecentes de Osasco.
O
inquérito, que tem 117 volumes e foi iniciado em agosto de 2015, resultou na
denúncia de 217 pessoas protocolada na Justiça esta semana. A denúncia foi
desmembrada em 14 partes – uma para cada vereador. A última fase da Operação
foi deflagrada em junho deste ano, quando 38 mandados de busca e apreensão e
seis prisões em flagrante foram feitas. Na ocasião, o gabinete do então
pré-candidato à prefeitura que é vereador foi um dos imóveis vasculhados.
Uma
das zebras das eleições deste ano, Lins ganhou a disputa municipal em cima do
atual prefeito Jorge Lapas (PDT), com 61% dos votos contra 38% do adversário.
(Veja)
Terça-feira,
06 de dezembro de 2016
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