O
crédito decepcionou novamente nos grandes bancos privados, que tiveram de se
apoiar nos menores gastos com calotes e nas receitas de serviços para elevar
seus resultados no terceiro trimestre. Ficou claro que a retomada dos
empréstimos virá primeiro nas pessoas físicas, com a recuperação entre empresas
ficando para 2018.
Juntos,
Bradesco, Itaú e Santander tiveram lucro líquido de R$ 13,65 bilhões no
terceiro trimestre, cifra 14,3% maior que a vista um ano antes, de R$ 11,94
bilhões. Considerando eventos não recorrentes, o total foi de R$ 10,756
bilhões, alta de 2,35%, na mesma comparação. As receitas consolidadas subiram
7,5% em relação ao mesmo período de 2016, para R$ 21,5 bilhões.
De
julho a setembro, as despesas com provisões para devedores duvidosos, as
chamadas PDDs, encolheram quase 28% em um ano, para pouco mais de R$ 11
bilhões. No comparativo trimestral, a queda foi de mais de 13%. Tanto Bradesco
quanto Itaú viram seus gastos com calotes encolher em mais de 30% e esperam que
essa tendência permaneça no próximo trimestre e também em 2018. (AE)
Sexta-feira,
3 de novembro, 2017 ás 00hs05
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