O
Distrito Federal aderiu à campanha da Entidade das Nações Unidas para a
Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres). O objetivo é
chamar atenção para fatores que naturalizaram a agressão das mulheres por
homens, em especial companheiros, pais e parentes próximos.
As
atividades dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres no
DF inclue debates com a comunidade. Serão utilizadas salas de espera do
Hospital Materno-Infantil de Brasília (Hmib), na Asa Sul, e do Hospital
Regional da Asa Norte (Hran).
Médicos,
enfermeiros e outros profissionais da saúde também recebem formação específica
para atendimento das vítimas de violência como parte das atividades da
campanha. Com o treinamento, busca-se mais rapidez e tratamento humanizado nos
procedimentos necessários.
O
GDF vai instituir ainda o Comitê Intersetorial para o Combate à Violência
Sexual no DF, formado pelas Secretarias Adjunta de Políticas para Mulheres,
Igualdade Racial e Direitos Humanos; de Políticas para Crianças, Adolescentes e
Juventude; de Saúde; e de Educação. O grupo trabalha com o mapeamento de
medidas de combate efetivo ao estupro e ao assédio sexual e conscientização de
mulher em regiões de maior vulnerabilidade social.
Segundo
a secretária adjunta de Políticas para Mulheres, Igualdade Racial e Direitos
Humanos, Márcia Alencar, a intenção das atividades é dar um fim a cultura de
estupro. “Esse destaque se deve a uma atenção especial que o governo de
Brasília está dando para o tema em função dos dados e das informações coletadas
pelas redes de atendimento à mulher.”
Quinta-feira,
16 de novembro, 2017 ás 12hs45
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