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7 de março de 2018

Câmara legislativa adia votação do projeto que altera a lei do silêncio


A Câmara Legislativa adiou na terça-feira (6/03) a votação do projeto de lei, de autoria do deputado Ricardo Vale (PT), que altera a Lei do Silêncio no DF. De acordo com o presidente da Casa, após uma reunião para analisar a proposta, algumas dúvidas surgiram sobre a constitucionalidade do projeto. Os deputados então preferiram aguardar um estudo sobre a proposta e adiaram a votação para o dia 20 de março.

O autor do projeto afirmou que gostaria que a votação tivesse ocorrido nesta terça, porém assumiu que talvez não houvesse maioria para a aprovação. "Decepciona porque queria resolver hoje, mas já são três anos de espera e mais 15 dias não vão atrapalhar tanto e teremos a garantir dos empregos para o pessoal da cultura", afirmou Vale.

Desde 2008, a Lei do Silêncio controla os decibéis de som ou ruído emitido em todas as regiões da capital. Atualmente, é permitido em áreas mistas o limite máximo de 65 decibéis de dia e 55 à noite. Já em áreas estritamente residenciais ou de hospitais, escolas e bibliotecas o limite é de 50 decibéis de dia e 45 à noite. A nova proposta prevê um limite único de 75 decibéis durante o dia e 70 decibéis à noite independentemente da área.

As multas, no entanto, continuam as mesmas: valores de R$ 200 a R$ 20 mil; interdição parcial ou total; e cassação do alvará de funcionamento.


Quarta-feira, 07 de março, 2018 ás 00hs05

6 de março de 2018

Ministério público de contas cobra providências sobre obras inacabadas no DF


O Ministério Público de Contas do Distrito Federal (MPC/DF) cobra providências das autoridades locais em relação às estruturas e obras inacabadas no DF, em nome da segurança da população da capital. Segundo o MPC/DF, a cobrança é motivada pelos recentes alertas sobre a estrutura da Torre de TV e pela queda do viaduto no início de fevereiro deste ano.

Recentemente, foi apontado o risco de desabamento da Torre de TV, devido a problemas graves na infraestrutura do monumento. De acordo com reportagens divulgadas na última semana, um laudo da empresa JLC Engenharia, entregue à Novacap, condena a estrutura do ponto turístico. No entanto, após vistoria, a Defesa Civil descartou riscos.

Em relação à Torre de TV, o MPC encaminhou um ofício ao conselheiro do Tribunal de Contas do DF (TCDF) José Roberto de Paiva Martins. O documento faz referência a um processo que pede fiscalização de obras paralisadas e dos cronogramas de finalização. De acordo com o órgão, o objetivo é evitar desperdício de dinheiro público ao determinar que um novo projeto só pode ser empreendido após a conclusão de obras inacabadas. Há ainda a necessidade de garantir a manutenção do bom estado dos bens públicos.

Já em relação à manutenção dos viadutos, o Ministério Público de Contas reforça a preocupação com a segurança da população. O MPC/DF pediu ao TCDF uma auditoria em 13 estruturas – incluindo pontes, passarelas e viadutos.

De acordo com o órgão, um pedido foi feito há sete anos, em que o TCDF constatou o péssimo estado de conservação das 13 estruturas analisadas. Pedidos de reparos e manutenção urgente foram feitos, mas não foram atendidos.

No início deste ano, o MPC pediu a verificação das condições das seguintes estruturas: Ponte do Braghetto, Passarela de pedestre, no Eixo Norte, entre as quadras 15 e 16, Viaduto do Eixo L, 115/116 Norte, Viaduto W, 115/116 Norte, Viaduto DF 002, sobre o retorno da Galeria dos Estados, Viaduto DF 002, sobre a via S2, Viaduto sobre a DF 002, saída do Buraco do Tatu, sentido Norte/Sul, Ponte Costa e Silva, Ponte das Garças, Viaduto do Eixo L, 203/204 Sul, Viaduto do Eixo L, 215/216 Sul, Viaduto sobre a N2, ao lado do Conjunto Nacional, e Estacionamento CCNB, em frente ao Conjunto Nacional.


Terça-feira, 06 de março, 2018 ás 11hs00

5 de março de 2018

Fórum mundial da água já tem 7,5 mil congressistas confirmados


Brasília está cada vez mais perto de receber o 8º Fórum Mundial da Água. Oficialmente, o evento que trata sobre gestão da água começa no dia 18 de março, mas eventos movimentarão a Vila Cidadã a partir do dia 17, um dia antes da abertura oficial.

Criado em 1996 pelo Conselho Mundial da Água, o fórum é um espaço para se estabelecer compromissos políticos acerca dos recursos hídricos. Até agora, 7,5 mil congressistas estão confirmados. Os já inscritos representam 150 países.

"Estamos falando de um tema essencial para a humanidade, que é a água. Esse é um tema que mobiliza a atenção de todos os países do mundo. A gente sabe que a questão da água coloca uma série de desafios sobre a utilização mais eficiente da água, com menos desperdícios; usos múltiplos; e avanço da educação ambiental", declarou o governador Rodrigo Rollemberg durante entrevista coletiva sobre o fórum.

O 8º Fórum Mundial da Água, que acaba dia 23 de março, é orçado em R$ 80 milhões, dos quais R$ 50 milhões são custeados pelos governos de Brasília e federal.

Ingressos

O 2º lote de inscrições para o fórum está disponível até esta segunda (5). Para os seis dias de fórum, participantes dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) pagam R$ 2,6 mil. Já brasileiros e participantes de outros países desembolsam R$ 1,3 mil pelos ingressos. Já estudantes têm abatimento de 80% no valor da entrada, que chega a R$ 525. A partir desta terça (6), o valor sobe cerca de 13%.

Vila Cidadã

O espaço que será montado no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha receberá exposições, debates sobre a água e atrações culturais. Para entrar na Vila Cidadã, que funcionará das 9h às 22h, basta se credenciar gratuitamente pelo site do evento. O GDF espera que o espaço atraia 30 mil pessoas.

Aplicativo

O aplicativo oficial do fórum já está disponível para sistemas iOS e Android, na Apple Store e no Google Play. No programa para celular, é possível acessar toda a programação do fórum, além de conferir dicas de hospedagem e horário dos transportes públicos para o local do evento. O usuário pode ainda interagir com outros participantes do evento pelo app, disponível em português e inglês.


Segunda-feira, 05 de março, 2018 ás 10hs00

4 de março de 2018

Sabrina Garcêz cobra representatividade feminina no PMB

Eleita vereadora de Goiânia pelo Partido da Mulher Brasileira, o PMB, Sabrina Garcez declarou esta semana que está insatisfeita com o partido. Segundo a parlamentar, a decepção com a tímida defesa dos direitos da mulher promovida pelo PMB cresceu quando a presidente nacional declarou apoio ao candidato ao governo de Goiás, senador Ronaldo Caiado (DEM).

Em entrevista ao Jornal Opção a vereadora disse que foi surpreendida pela decisão da executiva nacional que não ouviu a base e não fez reunião com diretório municipal.

“Toda construção partidária necessariamente tem que nascer da base. Nós definimos que teríamos reuniões com todos os pré-candidatos ao governo. Estive com Zé Eliton (PSDB), estivemos com Caiado (DEM) e iríamos procurar o Daniel Viela. Mas, infelizmente, sem ouvir a base a presidente nacional esteve em Brasília e declarou apoio a Ronaldo Caiado”, lamenta.

Sem representatividade

Sabrina defende que o partido deveria se aliar ao nome que comprasse a luta pelos direitos das mulheres. Segunda a parlamentar, o senador democrata não fez qualquer tipo de sinalização nesse sentido.

“Não concordo com o apoio até por uma questão programática. Qual a proposta do senador para as mulheres, oara a igualdade de gêneros ou sobre as escolas e creches, que é um problema da mulher? Nós não sabemos se ele é a favor ou se é contra”, exemplifica.

A vereadora que, antes da decisão da nacional, chegou a se reunir com dois dos três pré-candidatos, diz que o nome que mais se encaixa na luta da igualdade de direitos é o de Zé Eliton (PSDB).

“Não querendo comprar nem um nem o outro, mas a primeira conversa com Zé Eliton foi nesse sentido programático. Ele falou da intenção dele em fazer um governo mais proativo na luta pela igualdade das mulheres. ”


Domingo, 04 de março, 2018 ás 00hs05

3 de março de 2018

Receita federal recebeu mais de 500 mil declarações do ir em dois dias


A Receita Federal recebeu 522.576 declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) até as 17h de sexta-feira (2/03), segundo dia de entrega. O total equivale a 1,8% dos 28,8 milhões de documentos esperados para este ano.

O programa de preenchimento da declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física de 2018, ano-base 2017, está disponível no site da Receita. O prazo para a entrega da declaração vai até as 23h59min59s de 30 de abril.

Está obrigado a declarar quem recebeu, no ano passado, rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70. No caso da atividade rural, deve declarar quem teve receita bruta acima R$ 142.798,50.

A declaração poderá ser preenchida por meio do programa baixado no computador ou do aplicativo Meu Imposto de Renda para tablets e celulares. Por meio do aplicativo, é possível ainda fazer retificações depois do envio da declaração.

Outra opção é mediante acesso ao serviço Meu Imposto de Renda, disponível no Centro Virtual de Atendimento (e-CAC), no site da Receita, com uso de certificado digital.

Também estão obrigadas a declarar as pessoas físicas residentes no Brasil que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil; que obtiveram, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens e direitos, sujeito à incidência do imposto ou que fizeram operações em bolsas de valores; que pretendem compensar prejuízos com a atividade rural; que tiveram, em 31 de dezembro de 2017, a posse ou a propriedade de bens e direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; que passaram à condição de residentes no Brasil em qualquer mês e assim se encontravam em 31 de dezembro; ou que optaram pela isenção do IR incidente sobre o ganho de capital com a venda de imóveis residenciais para a compra de outro imóvel no país, no prazo de 180 dias contados do contrato de venda.


Sábado, 03 de março, 2018 ás 00hs05

2 de março de 2018

MP recomenda mudanças no edital para concurso da PMDF

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recomendou à Polícia Militar do DF que faça retificações no edital para o próximo concurso público da corporação. O MP questiona a ilegalidade da restrição de apenas 50 vagas para mulheres, de um total de 500 para o cargo de soldado; e da ausência de vagas reservadas para negros e pardos.

O documento elaborado pelo Núcleo de Direitos Humanos e pela Promotoria de Justiça Militar do Ministério Público pede ainda a inclusão da Lei Maria da Penha na parte de conhecimentos específicos.

Vaga para mulheres

Mesmo com o artigo 4° da Lei nº 9.713/98 limita às mulheres a até 10% das vagas disponíveis nos quadros da PMDF, o MP questiona que a limitação de 50 vagas de admissão imediata e 150 para formação de cadastro reserva não atinge o limite da lei. Atualmente, existem apenas 911 policiais militares mulheres no DF em um efeito de mais de 10 mil pessoas.

Cotas

O documento do MP recomenda ainda a reserva de 20% de vagas a candidatos negros e pardos, conforme previsto na Lei Federal n.º 12.990/2014. “A Lei se funda na necessidade de superar o racismo estrutural e institucional ainda existente na sociedade brasileira, e visa garantir a igualdade material entre os cidadãos, por meio da distribuição mais equitativa de bens sociais e da promoção do reconhecimento da população afrodescendente. Portanto, a falta de previsão de vagas a candidatos negros viola o princípio da igualdade, previsto no art. 5° da CF”, reforçam os promotores no documento.

Lei Maria da Penha

Por último, o MP aponta para a necessidade do policial militar conhecer a Lei Maria da Penha, já que atua no combate à violência doméstica, familiar e contra a mulher. Para o MP, a Lei n.º 11.340/2006 deve ser inserida nos conhecimentos específicos do concurso público. Ainda de acordo com os promotores, o conhecimento da lei contribuiu na prevenção desse tipo de violência na casa dos próprios policiais militares.


Sexta-feira, 02 de março, 2018 ás 15hs00

1 de março de 2018

Relatório da Novacap de 2011 apontou problemas no viaduto que desabou


Um relatório da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) apontou, em 2011, a necessidade imediata de “obras de reforço e readequação” no viaduto sobre a Galeria dos Estados, que desabou no início de fevereiro deste ano.

O documento faz parte de um convênio assinado, no valor de R$ 4,1 milhões, entre a Novacap e a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) para a elaboração de um projeto de execução e recuperação de pontos e viadutos.

Já em 2013, o então presidente do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-DF) Fauzi Nacufr Júnior recebeu dos Correios um ofício sobre deformidades estruturais nos imóveis da Galeria dos Estados. Uma unidade da estatal chegou a ser transferida do local por causa dos problemas.

No ano passado, um novo alerta foi feito também pelo departamento técnico da Novacap. Mais uma vez foi feita a recomendação de que os viadutos da Galeria dos Estados precisavam de obras urgentes de reforço e readequação desde 2014.

Nesta quarta (28/02), o governador Rodrigo Rollemberg afirmou que não sabia desse relatório da Novacap feito em 2011. Rollemberg apontou ainda que, todas as vezes que o seu governo teve acesso à informações de que estruturas necessitavam de obras urgentes, as providências foram tomadas.


Quinta-feira, 1º de março, 2018 ás 00hs05