O
líder do PMDB na Assembleia Legislativa, deputado José Nelto, disse em
entrevista terça-feira(17/01) que o vice-governador José Eliton (PSDB) é
candidato a ser um novo Giuseppe Vecci (PSDB) (que tentou ser candidato a
prefeito ano passado e não conseguiu) ao anunciar, em entrevista no Diário da
Manhã, no domingo, 15 de janeiro, que é candidato a governador em 2018
“Quem é candidato natural não precisa ficar
anunciando candidatura. Eliton está fazendo igual Vecci, forçando candidatura
em entrevista porque ninguém da base aliada respeita ele”, afirma Nelto. Além
disso, Eliton está fazendo campanha eleitoral extemporânea ao anunciar
candidatura ao governo.
"A
lei eleitoral proíbe o uso da máquina administrativa em campanhas eleitorais, o
artigo 40 da lei 9.504/97 é bem claro: detenção de seis meses a um ano, com
alternativa de prestação de serviço à comunidade pelo mesmo período, e multa no
valor de R$ 10 mil a 21 mil", aponta o peemedebista. O responsável também
pode ser processado por improbidade administrativa.
O
peemedebista já entrou com representação contra Eliton no Ministério Público
Eleitoral por usar a máquina administrativa para fazer proselitismo eleitoral.
Segundo a coluna Giro, de O Popular, na semana passada, Eliton terá agendas
internas nas próximas duas semanas focadas exclusivamente na eleição de 2018.
Uma das agendas foi a recondução dos comissionados do governo e, outra, foi o
lançamento da candidatura de Jovair Arantes (PTB) à presidência da Câmara dos
Deputados.
Quarta-feira,
18 de Janeiro de 2017
“ROLLEMBERG TEM DEFICIT DE VERDADE”
O
ex-vice-governador Tadeu Filippelli, presidente licenciado do PMDB-DF, faz
duras críticas ao governador Rodrigo Rollemberg, principalmente na área de
transporte e obras, setores que comandou nas gestões de Agnelo Queiroz (PT) e
de Joaquim Roriz. “O próximo governador vai encontrar um cenário muito pior (do
que Rollemberg encontrou”, disse, em entrevista que foi ao ar hoje (17/01) na
TV Brasília.
Filippelli
diz que Rollemberg não iniciou nenhum novo projeto ou licitação na área de
obras. “Todos foram iniciados no nosso governo”, afirmou, referindo-se à
parceria com Agnelo.
Sobre
a impopularidade de Agnelo que o tirou do segundo turno das eleições em 2014,
Filippelli sustenta que Rollemberg está no mesmo caminho. E aponta que
servidores públicos, policiais civis e militares, moradores de núcleos urbanos
que sofreram ações de derrubadas e também da orla dos lagos Sul e Norte
rejeitam a gestão atual.
Apesar
do discurso de oposição, o assessor especial do presidente Michel Temer afirma
que não é ainda pré-candidato ao Palácio do Buriti. Ele tem feito reuniões com
políticos adversários de Rollemberg, como os deputados Izalci Lucas (PSDB-DF),
Alberto Fraga (DEM-DF), o presidente do PTB-DF, Alírio Neto, e o ex-deputado
Jofran Frejat (PR), que concorreu no segundo turno das eleições com Rollemberg.
Esses encontros, segundo ele, ocorrem porque todos estariam preocupados com o
futuro do DF.
Em
relação ao rombo que Rollemberg diz ter herdado da gestão anterior, da qual
Filippelli fez parte, ele afirma: “O deficit é muito mais de verdade do que
financeiro”.
Quarta-feira,
18 de Janeiro de 2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário