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13 de abril de 2018

Em chapa com PSDB e PTB, Rogério Rosso e Cristovam Buarque devem disputar o Senado


Duas chapas de centro-direita estão a um passo da consolidação para a corrida pelos cargos majoritários do Distrito Federal. A coalizão formada por PSD, PPS, PSDB, PTB, PRB e outros cinco partidos bateu o martelo, nesta terça-feira (10/04), sobre as candidaturas ao Senado: disputarão Rogério Rosso e Cristovam Buarque. Os candidatos do grupo ao GDF e à Vice-Governadoria serão definidos nos próximos 30 dias, com base numa lista de critérios pré-definidos. Do outro lado, está à frente encabeçada pelo ex-secretário de Saúde Jofran Frejat (PR), na qual o empresário Paulo Octávio (PP) e o deputado federal Alberto Fraga (DEM) devem concorrer às vagas de senadores. Resta escolher o número dois da aliança, que será indicado pelo ex-vice-governador Tadeu Filippelli (MDB).  

O grupo de Rosso e Cristovam, que já tinha como opções ao Palácio do Buriti o deputado federal Izalci Lucas (PSDB), o ex-distrital Alírio Neto (PTB) e o empresário Wanderley Tavares (PRB), recebeu reforços. O PMB uniu-se à frente e colocou à disposição o nome do líder comunitário de Ceilândia José Goudim Carneiro, o qual trabalha na pré-candidatura há alguns meses. O PSC, por sua vez, inseriu oficialmente no páreo Marli Rodrigues, presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (SindSaúde).

A escolha entre os cinco será embasada em estudos sobre as estruturas partidárias (tempo de tevê e nominatas, por exemplo) e numa pesquisa de opinião colocada nas ruas para verificar quais pré-candidatos detêm os maiores índices de intenção de votos e os menores de rejeição, além de melhor potencial de crescimento e de competitividade em um eventual segundo turno. Outros itens podem ser inscritos no check list até a próxima reunião, agendada para a próxima segunda-feira, na casa de Izalci Lucas.

Escolhido pelo grupo como um nome forte ao Senado, Rogério Rosso afirmou que ainda buscará novas alianças para reforçar a chapa. “Fiquei muito honrado com a indicação para concorrer à majoritária, por conta do meu trabalho com a cidade e os servidores públicos. Agora, a ideia é agregar ainda mais lideranças e partidos”, destacou.

O vai e volta de Joe

Antes cotado para participar da chapa de Rosso, Cristovam, PSDB e PTB, o presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT), tem uma importante reunião nos próximos dias para alavancar a aproximação com outra frente. Ele, que havia sido lançado ao GDF em março, busca alinhamento com correligionários para integrar a coalizão encabeçada por Jofran Frejat como postulante ao Senado. O assunto seria discutido em reunião com o presidente nacional pedetista, Carlos Lupi, amanhã. Ele, entretanto, adiou o encontro para a próxima semana.

Os rumos do PDT, porém, podem ser outros. Resistente a uma aliança com o PSB, de Rodrigo Rollemberg desde o desembarque da base aliada em outubro último, o partido participou, na última segunda-feira (09), de um encontro com o chefe do Palácio do Buriti, junto a Rede, PCdoB e PV. A conjuntura enfrenta a resistência de pedetistas, que lembram da “falta de pertencimento” na gestão ao longo dos últimos três anos. Os correligionários também desaprovam aliança com o PR, de Frejat, o qual também é integrado pelo ex-governador José Roberto Arruda.

Presidente regional do PDT, Georges Michel descartou uma aliança entre socialistas e pedetistas. “O governador me convidou e fui. Mas há uma decisão interna de não nos unirmos a Rollemberg. Além disso, ainda não perdemos todas as esperanças na candidatura de Joe”, apontou.

Novos rumos da Rede

Enquanto a cúpula da Rede avalia a possibilidade de voltar à base aliada de Rollemberg ou lançar candidatura própria, membros do movimento Agora! tentam alavancar a candidatura ao GDF de um dos fundadores do partido no DF: João Francisco Maria. Por ora, ele postula uma cadeira na Câmara dos Deputados, mas abriu as portas para o novo projeto.

No ano passado, a Rede lançou o distrital Chico Leite ao Executivo local. O parlamentar, porém, prefere o Senado. O surgimento de um novo candidato ao GDF, portanto, forçaria o partido a adotar um posicionamento mais claro sobre os próximos passos, a seis meses das eleições.

(Correio Brasiliense)


Sexta-feira, 13 de abril, 2018 ás 00:05

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