No fogo cruzado entre o GDF e o
consórcio que realiza as obras de ampliação do Complexo Penitenciário da Papuda
estão os funcionários das duas empresas que realizam a construção.
Nesta segunda (12/6), os
empregados cruzaram os braços por causa do atraso de quase dois meses no
pagamento dos salários, de R$ 1,5 mil. Os manifestantes fecharam o acesso ao
presídio.
Entenda
As obras de expansão da Papuda
estão suspensas há mais de um mês – assim como o pagamento dos funcionários que
fazem parte da construção – por causa de um impasse entre o GDF e as duas
empresas ganhadoras do consórcio, a Triunfo Iesa Infraestrutura S/A (Tiisa),
investigada na Operação Lava Jato, e CMT.
O GDF suspendeu os repasses as
empresas que realizam a obra depois que laudos técnicos, encomendados pela
Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), apontaram divergências entre o que
as construtoras afirmam ter executado e o que realmente foi feito.
Segundo a Sejus, a pasta tem o
recurso necessário para quitar a dívida de cerca de R$ 15 milhões, mas só
realizará o pagamento quando o impasse for resolvido. Enquanto isso, as obras
continuam paralisadas, desde o último mês, e os trabalhadores continuam sem
receber das empresas. As construtoras negam as acusações.
Segunda-feira, 12 de Junho, 2017
as 07hs00
Nenhum comentário:
Postar um comentário