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15 de abril de 2017

INVESTIGAÇÃO POLICIAL SEPULTA PRETENSÕES DE POLÍTICOS NO DF




Não há como minimizar a bomba atômica que caiu em Brasília na semana passada. Nunca uma investigação policial revelou um esquema de corrupção tão sofisticado quanto o que foi montado, ao longo dos últimos 30 anos, pela Construtora Odebrecht. O esquema ligava empresas do Brasil e do exterior, desejosas de fazer negócios com o governo, a políticos do primeiro escalão, com poder para facilitar esses negócios.

Conhecidos nomes de políticos aparecem na lista, como por exemplo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM) e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB), além do senador Aécio Neves (PSDB) entre outros.

A bomba que atingiu em cheio políticos de vários partidos, simplesmente arrebentou no DF com as candidaturas de conhecidos personagens: Agnelo Queiroz (PT), Tadeu Filippelli (PMDB) e Geraldo Magela (PT). Agnelo sonhava ser deputado federal, enquanto que Filippelli e Magela sonhavam com o Buriti. O sonho acabou e virou pesadelo para os três políticos.

De raspão a candidatura de Izalci Lucas foi atingida pelas bombas que caíram no colo dos caciques do PSDB. Aécio Neves, Alckmin e Serra aparecem na lista. Resta saber se os tucanos sobreviverão até 2018 diante das graves denúncias. Também de raspão a candidatura de Fraga foi atingida, porque integrantes de seu partido, DEM, também aparecem na lista, assim como o PSB de Rollemberg.

Conforme o jornal O Estado de S. Paulo, na lista de Fachin o PT tem 25 pessoas ligadas ao partido, PMDB 21, PSDB 16, PP nove, DEM oito, PSD cinco, PSB quatro, PCdoB quatro, PR três, PRB três, PTB duas e PPS duas.

O ex-governador José Roberto Arruda também entrou na lista e definitivamente não terá, desta vez, o mesmo tratamento que vem sendo dado no caso Caixa de Pandora, que inexplicavelmente anda a passos de tartaruga na justiça desde 2009.

A candidatura de Wanderley Tavares, presidente regional do PRB nem decolou e já voltou pro hangar. E para piorar, até o presidente nacional do partido, o ministro Marcos Pereira, é acusado de ter recebido R$7 milhões da Odebrecht.

O desespero tomou conta da classe podre da política brasileira. Velhos conhecidos nomes de políticos sairão de cena em 2018 e novos ingressarão, seja pelas mãos do eleitor ou através das ações da justiça, que finalmente parou de proteger políticos safados, corruptos, gananciosos e mentirosos.

E se você não está na lista, é porque deve ser trabalhador honesto que não ficou rico às custas de dinheiro público.

(Donny Silva)

Sábado, 15 de Abril de 2017 ás 11hs45

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