A
Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC), da Câmara Legislativa, adiou a
apreciação do projeto de lei que cria o Instituto Hospital de Base. A suspensão
da tramitação foi motivada pela ausência do relator da proposta, deputado
Juarezão (PSB) e um requerimento apresentado pelo deputado Raimundo Ribeiro
(PPS).
"Há
uma ansiedade em todo o DF acerca desse projeto. A intenção do governo é tentar
aprovar de qualquer maneira, como um trator, mas nós não vamos permitir que um
projeto de tal magnitude seja votado sem ampla discussão. É por isso que peço a
realização de uma audiência pública prévia com a participação de todos os
atores interessados", declarou Raimundo Ribeiro.
O
presidente da CESC, deputado Wasny de Roure (PT), apresentou ao Ministério
Público do Trabalho uma notificação que recomenda ao GDF se abstenha de celebrar
contrato de gestão sem a autorização do Conselho de Saúde do DF e sem respeitar
os parâmetros da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Parecer favorável
A
proposta de criação do Instituto Hospital de Base foi aprovada, no mês passado,
pela Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) e pela Comissão de
Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Legislativa. Na terça (4), a Câmara
Legislativa reuniu parlamentares, integrantes do GDF, representantes de órgãos
de controle, sindicatos e associações profissionais para debater a proposta,
alvo de críticas de parlamentares e médicos ligados ao sindicato.
Quarta-feira,
5 de Abril de 2017 ás 20hs30
CCJ DO SENADO APROVA PROJETO
QUE CRIA DOCUMENTO ÚNICO DE IDENTIFICAÇÃO
O
Projeto de Lei da Câmara (PLC) 19/2017, que propõe reunir dados biométricos e
civis, como Registro Geral, Carteira Nacional de Habilitação e o título de
eleitor em um único documento, a Identificação Nacional, foi aprovado hoje (5)
pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. A proposta
ainda precisa passar por votação no plenário da Casa.
De
acordo com o projeto, a Identificação Nacional dispensará a apresentação dos
documentos que lhe deram origem ou nele mencionados e será emitido pela Justiça
Eleitoral, ou por delegação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a outros
órgãos. O documento será impresso pela Casa da Moeda e usará como base de
identificação o Cadastro de Pessoa Física (CPF).
Conforme
o texto, o documento único será emitido com base na Identificação Civil
Nacional, criada pelo projeto com o objetivo de juntar informações sobre o
cidadão. A nova base de dados será gerida pelo TSE, que garantirá o acesso à
União, aos estados, ao Distrito Federal, aos municípios e ao Poder Legislativo.
O
relator do projeto na CCJ, senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), ressaltou que
há anos discute-se um novo modelo de identificação civil para unificar
documentos. Segundo o parlamentar, se convertida em lei, a mudança vai
facilitar a vida do cidadão.
“A
matéria desburocratiza a vida do cidadão, permitindo que um só documento sirva
às mais diversas situações do dia a dia, nas quais se exige a comprovação de
dados pessoais perante órgãos e entidades públicos e privados”, disse
Anastasia. (ABr)
Quarta-feira,
5 de Abril de 2017 ás 20hs30
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