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5 de abril de 2017

SÓ PARTE DO PMDB FOI AO JANTAR DA DILMISTA KÁTIA PARA RENAN, QUASE TODOS LEAIS A TEMER




Foi um “fracasso de público”, como definiu um dos participantes, o jantar organizado na casa da senadora Kábia Abreu (PMDB-TO) para que o líder da bancada do partido, Renan Calheiros (AL), desse uma “demonstração de força”. Apenas metade dos senadores peemedebistas compareceu e, ainda assim, nenhum deles se associou à pregação antigovernista de Renan, à exceção da anfitriã e de Roberto Requião (PR), que se aliaram ao PT contra o impeachment da ex-presidente cassada Dilma Rousseff.

O senador Raimundo Lira (PMDB-PB) esteve na confraternização, mas destacou que aposição de Renan é pessoal. Ele se refere às frases de efeito de Renan para se posicionar contra as reformas em discussão no Congresso, especialmente a da Previdência, como se falasse em nome da bancada que lidera. A julgar pelas declarações de Lira, o senador alagoano fala apenas na primeira pessoa: "Não vejo nenhum grupo dentro do PMDB pensar dessa forma", disse ele na porta da residência da senadora dilmiista Kátia Abreu.
Quase todos os senadores presentes ao jantar, aliás, têm apoiado o governo Michel Temer, a começar pelo próprio líder do Governo, Romero Jucá (RR), que é muito ligado ao presidente, de quem foi inclusive ministro do Planejamento. Também compareceram dois ministros de Temer: Dyogo Oliveira (Planejamento) e Helder Barbalho (Integração Nacional).

O ex-presidente José Sarney e a filha, Roseana Sarney, outros que são leais a Michel Temer, marcaram presença no jantar. Nas conversas, segundo relato de senadores presentes, Sarney fez uma declaração apaziguadora, reconhecendo que o governo precisa "dialogar mais".

Também compareceram Jader Barbalho (PA), Rose de Freitas (ES), Valdir Raupp (RO), Marta Suplicy (SP), Elmano Férrer (PI), Hélio José (DF), Dário Berger (SC) e Garibaldi Alves (RN). Eunício de Oliveira (CE) não apareceu.

Diante do fracasso da “confraternização” que objetivava "dar força" a Renan, os senadores combinaram dizer aos jornalistas que o encontro “não teve motivação política”, como se fosse possível reunir uma dúzia de políticos sem esse propósito, mas apenas saborear um dos pratos típicos do Tocantins, a fritada de aratu.

Quarta-feira, 5 de Abril de 2017 ás 10hs46

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