O
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, afirmou na
manhã de terça-feira (7/08), que a Corte Eleitoral conseguiu “resultados
extremamente palpáveis” no combate às chamadas “fake news”, notícias falsas.
Fux, que fica na presidência do tribunal até a próxima semana (14 de agosto),
quando a ministra Rosa Weber assume a chefia do TSE, fez a fala na abertura do
Seminário Academia da Democracia: Eleições 2018 – Desafios e Perspectivas, que
acontece entre a terça e a quarta-feira, 8, no tribunal.
“Hoje
assistimos plataformas retirando conteúdo, se comprometendo no combater às
‘fake news'”, disse Fux, destacando que o tribunal assistiu manifestações de
preocupação de representantes do setor público com o combate as notícias falsas
nas eleições deste ano. “Assistimos aqui em pleno início do congresso (de Fake
News, em junho) uma manifestação de representantes do setor público de
desalento, mas não só o Congresso como o empenho do tribunal mostrou que é
preciso ter esse ímpeto e vontade no que há de melhor”, afirmou o ministro, que
depois de sair do TSE se dedicará exclusivamente às atividades no Supremo
Tribunal Federal (STF).
Para Fux,
hoje, “falar que pode haver fake news já é um fake news” devido à atuação do
TSE e da “academia da democracia”.
Em junho,
antes do recesso judiciário, que durou todo o mês de julho, o TSE firmou na
segunda-feira, 6, acordo com o Facebook e o Google no combate à disseminação de
fake news na próxima campanha.
O tribunal
também acertou um termo de parceria com a Associação Brasileira de Emissoras de
Rádio e Televisão (Abert), a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação
Nacional de Editores de Revistas (ANER), que se comprometeram a trabalhar em
cooperação com a Corte Eleitoral no intuito de “manter o ambiente de higidez
informacional”.
No evento
desta terça, Fux também destacou que na segunda-feira, 6, a Associação
Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) firmou um termo de parceria com
tribunal para combater a disseminação de notícias falsas.
As
iniciativas são similares a um acordo de colaboração acertado em junho entre a
Corte Eleitoral e dez partidos políticos para a manutenção de um ambiente
eleitoral “imune de disseminação de notícias falsas”. (IstoÉ)
Terça-feira,
7 de agosto, 2018 ás 14:00
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