Candidato
do MDB ao Palácio do Buriti, Ibaneis Rocha partiu para o ataque ao justificar
por que retomou a candidatura — em fevereiro, ele havia retirado o nome da
corrida pelo GDF para apoiar o médico Jofran Frejat (PR), mas repensou a
decisão após o ex-secretário de Saúde abandonar o jogo eleitoral, em julho. “Eu
deixei claro desde o início que só seria vice do Frejat por acreditar nele.
Tenho uma vida democrática. Não poderia, jamais, ser vice do Fraga e ter um
discurso radicalizado. Tenho uma vida no trabalhismo com os servidores
públicos, portanto, teria dificuldade em me aliar à campanha de Eliana Pedrosa,
que é uma empresária que — dizem, pelo menos — explora muito os trabalhadores.
E a candidatura do atual governador é, para mim, o que todos devem combater”,
alfinetou o emedebista, em entrevista ao CB.Poder, parceria do Correio Braziliense
com a TV Brasília, numa série que recebe todos os postulantes ao Governo do
Distrito Federal.
O
advogado ainda voltou a afirmar que, caso seja eleito, reduzirá impostos e
pagará a terceira parcela do reajuste a 32 categorias do funcionalismo público,
além de equiparar o salário da Polícia Civil ao da Federal. Segundo Ibaneis,
atrasar a quitação do benefício aos servidores, compromisso firmado em lei
durante o governo de Agnelo Queiroz (PT), é postergar uma dívida que se
multiplicará. “Isso é irresponsabilidade com o DF, porque uma conta na Justiça
se acresce de juros, de honorários altíssimos. Isso vai deixar a população com
ainda mais sofrimento e com uma conta que alguém terá de pagar”, criticou.
O
advogado defende que seja feita uma negociação com os servidores para
estabelecer a forma como os débitos serão pagos. “Tem que sentar, olhar no olho
e dizer: ‘O que tem é isso e nós vamos fazer dessa maneira’. Olhar com
seriedade os servidores desta cidade”, disse.
Ibaneis
afirmou que, ainda no primeiro dia de governo, transmitirá uma mensagem ao
Governo Federal para garantir recursos do Fundo Constitucional do DF à
equiparação do salário da PCDF com a PF. “Nós temos delegacias fechadas e,
hoje, os policiais civis estão completamente desanimados. Eu fiz esse
compromisso com eles (e vou cumprir).”
Questionado
se seria necessário aumentar impostos para pagar a conta dos reajustes ao
funcionalismo, Ibaneis respondeu que não e ainda prometeu reduzi-los. “Nós
vamos diminuir os impostos no Distrito Federal para o nível que estava em
2010”, assegurou. “Essa redução virá no ICMS de combustível, todas alíquotas de
IPTU, ISS. Nós temos de dar condições de emprego e esse aumento só tem trazido
desempregos”, completou.
(Correio Brasiliense)
Segunda-feira
19 de agosto, 2018 ás 18:00
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