Preso temporariamente na última
terça (23), na Operação Panatenaico, o ex-governador do DF Agnelo Queiroz teve
soltura negada pelo desembargador federal Hilton Queiroz. A defesa de Agnelo
recorreu ao Tribunal Regional Federal (TRF), mas a tutela de urgência foi
negado.
Agnelo Queiroz é acusado de contribuir
para o superfaturamento de R$ 900 milhões da obra do Mané Garrincha. O
ex-governador segue detido até, pelo menos, esta quinta (1/6). No Departamento
de Polícia Especializada (DPE), o petista divide uma cela com banheiro e faz
três refeições diárias.
Além de Agnelo, estão presos o
também ex-governador José Roberto Arruda (PR), o ex-vice-governador e
ex-assessor de Temer Tadeu Filippelli (PMDB) e sete ex-gestores do GDF.
Prisão prorrogada
No último sábado (27), o
Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) encaminharam à Justiça
um pedido de extensão de cinco dias à prisão temporária dos presos na Operação
Panatenaico. "Após análise prévia das apreensões e depoimentos tomados, a
Polícia Federal avaliou existirem os pressupostos necessários à prorrogação das
medidas", informa um comunicado da PF enviado à imprensa.
No mesmo dia, a Justiça acatou o
requerimento e prorrogou a prisão dos acusados por mais cinco dias. Na decisão,
o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, do Tribunal Regional Federal da 1ª
Região (TRF1), negou ainda os pedidos de liberdade provisória apresentados por
nove dos custodiados.
Terça-feira, 30 de Maio, 2017 as 11hs13
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