Os moradores da capital ganharam
um novo espaço para lazer e esporte com a inauguração do Parque dos Pioneiros
Cláudio Sant’Anna, o Deck Sul, neste domingo (28). O espaço de 80 mil metros
quadrados na beira do Lago Paranoá – próximo à Ponte das Garças, na L4 Sul –
tem ciclovia, pista de cooper e de skate, circuito com equipamentos para
ginástica, parques infantis, ponto de encontro comunitário (PEC) e quadras de
vôlei e poliesportiva. O visitante encontra ainda mesas de jogos – como, dama,
xadrez e pingue-pongue – e sombreiros.
“O que estamos fazendo aqui hoje
é democratizar a nossa cidade. Revitalizar o lago é revitalizar Brasília.
Porque o lago é a área mais nobre que temos no Distrito Federal. É a nossa
praia, e a praia não pode ser particular, tem que ser de todos”, disse o
governador Rodrigo Rollemberg na cerimônia de abertura do espaço. A previsão é
de que o espaço receba cerca de seis mil pessoas por semana.
O parque leva o nome de um dos
engenheiros que ajudaram a construir a capital federal. Entre as obras que
Cláudio Sant’Anna comandou estão 11 blocos da 106 Sul, o Jardim de Infância da
308 Sul, o Hospital Regional de Sobradinho e a Reitoria e o Centro Olímpico da
Universidade de Brasília (UnB). O engenheiro também presidiu a comissão de
acompanhamento de obras da Ponte JK.
Faltam adaptações
De acordo com o GDF, a criação do
Deck Sul é uma forma de democratizar o acesso à orla do Lago Paranoá. No
entanto, a chegada ao local ainda pode ser difícil para alguns moradores do DF.
O parque tem três
estacionamentos, com 120 vagas ao todo, e apenas uma parada de ônibus. Para o
visitante que precisar atravessar a L4 Sul para chegar ao local, não há como
fazer a travessia da pista sem se arriscar entre o movimentado trânsito da
Avenida das Nações. Já os ciclistas que quiserem usar a ciclovia do espaço, a
chegada só é segura se for feita de carro. Além de enfrentar a mesma
dificuldade de travessia dos pedestres, os ciclistas não contam com ciclovia
para chegar até o Deck Sul.
A obra do Parque dos Pioneiros
Cláudio Sant’Anna começou em dezembro de 2015 e custou R$ 12 milhões aos cofres
públicos. O recurso faz parte de convênio entre a Secretaria de Infraestrutura
e Serviços Públicos, a Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap) e a
Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap).
Segunda-feira, 29 de Maio, 2017
as 14hs00
Nenhum comentário:
Postar um comentário