Por
causa da greve de vigilantes, deflagrada na última quinta (1º), diversas
unidades de saúde do Distrito Federal estão sendo alvo de vandalismo. Na noite
de quinta (8/03), dois homens invadiram a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA)
de Ceilândia, agredindo funcionários que estavam no local e vandalizando o
local.
Já
no Hospital Regional de Brazlândia (HRBz), pacientes depredaram computadores,
móveis e equipamentos médicos. Há relatos ainda de furtos de carros parados no estacionamento
da Unidade Básica de Saúde 4, em Samambaia. Já no Centro de Saúde 1 do Riacho
Fundo II, bandidos tentaram explodir e arrombaram um caixa eletrônico. O
atendimento no local precisou ser suspenso.
Com
a situação, o Sindicato dos Auxiliares e Técnicos em Enfermagem (Sindate-DF)
orientou que os servidores que se sentissem inseguros com a ausência dos
vigilantes não deveriam ir trabalhar.
Determinação do TRT
Na
última semana, o Tribunal Regional do Trabalho da 10° Região (TRT10) determinou
a volta ao trabalho de 100% dos servidores em locais considerados essenciais,
como hospitais públicos, bancos, estações de metrô, transporte de valores,
postos do INSS, tribunais de justiça e escolas públicas. Em relação aos demais
postos de serviço, o contingente mínimo deve ser de 30%. O descumprimento da
determinação do Tribunal gera multa de R$ 100 mil por dia ao Sindicato dos
Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF).
A
greve dos vigilantes do DF reivindica, principalmente, reajuste salarial de
3,10% e aumento de 6,8% no auxílio-alimentação. Serviços estão sendo afetados
na capital. No primeiro dia de greve, três centros de saúde decidiram não abrir
sem os vigilantes. Postos do INSS também estão com o serviço suspenso desde
então.
Sábado,
10 de março, 2018 ás 7hs00
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