Jaqueline
e Weslliane Roriz, filhas de Joaquim Roriz, além de Rodrigo Roriz Abreu, neto
do ex-governador, prestam depoimento em 12 de julho, no processo em que são
réus por lavagem de dinheiro. Os irmãos Renato e Roberto Cortopassi,
empresários da construção civil, Tarcísio Franklim Moura, ex-presidente do BRB,
e ex-dirigentes do banco também serão ouvidos pela Justiça.
A
2ª Vara Criminal de Brasília marcou a audiência de instrução e julgamento e a
oitiva de todos os acusados para o mesmo dia. Os mandados de intimação já foram
expedidos na semana passada. Dois policiais federais foram convocados como
testemunha.
“Ilações
maldosas”
O
processo envolve a acusação de que Joaquim Roriz, quando estava à frente do
Palácio do Buriti, interferiu na liberação de um empréstimo do BRB no valor de
R$ 6,7 milhões para os irmãos Cortopassi construírem o Residencial Monet, em
Águas Claras.
Em
troca, a família Roriz teria recebido 12 apartamentos no empreendimento.
Jaqueline e Weslliane alegaram, durante o processo, que “a denúncia se
fundamenta em supostas ilações maldosas” e que a acusação “é mero exercício de
imaginação e suposições”.
Ex-governador
teve processo suspenso
Joaquim
Roriz também foi denunciado pelo mesmo crime, mas, com relação ao
ex-governador, o processo está suspenso. A defesa alegou no processo que Roriz
sofre de insanidade mental, provocada pelo diabetes e ele foi submetido a uma
perícia no Instituto Médico Legal.
O
exame atestou as limitações de Roriz. Com relação a Rodrigo, filho de Jaqueline
e neto do ex-governador, as ações estão com prazos suspensos porque, até hoje,
ele não foi localizado para citação pessoal. A deputada distrital Liliane Roriz
(Pros) é alvo das mesma denúncias, mas a ação contra a parlamentar tramita no
Conselho Especial do Tribunal de Justiça do DF.
(Correio
Brasiliense)
Terça-feira,
05 de junho, 2018 ás 10:01
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