Após
duas reuniões curtas, de cerca de 40 minutos, sábado (2/6) e domingo (3/6), o
ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da
República, Sérgio Etchegoyen, disse domingo que o governo não está
desmobilizado e continua acompanhando a retomada do abastecimento do país após
a paralisação dos caminhoneiros. Segundo o ministro, o decreto que estabelece o
emprego das Forças Armadas no contexto da Garantia da Lei e da Ordem (GLO),
cujo prazo de vigência termina amanhã (4), não deverá ser prorrogado.
"Neste
momento, não há nenhum elemento que sugira a prorrogação da GLO. A decisão é
encerrá-la amanhã", disse em entrevista à imprensa, no Palácio do Planalto.
Para liberar as rodovias e reabastecer o país com os produtos retidos nas
estradas durante a paralisação dos caminhoneiros, Temer autorizou o emprego das
Forças Armadas. Segundo o ministro, a avaliação que se tem hoje é que o
abastecimento no país está "completamente normalizado". "Nossa
avaliação é que estamos em um quadro de normalidade e que não tende a ser
modificado', afirmou.
Nova manifestação
Etchegoyen
disse ainda que o governo acompanha notícias nas redes sociais de convocação de
uma nova manifestação dos caminhoneiros para amanhã (4), mas que elas ainda não
geram preocupações alarmantes. "Há movimento na mídia e há acompanhamento
nosso. Não temos nenhuma indicação de que isso mude atitude do governo e a
nossa preocupação".
O
ministro disse ainda que as reuniões do Grupo de Acompanhamento de Normalização
do Abastecimento, que reúne diversos ministros, entre outras autoridades, têm
sido realizadas para acompanhar o andamento do acordo firmado com os
caminhoneiros e o cumprimento de ambas as partes.
O
acordo abrange medidas que incidem diretamente sobre o preço do diesel.
Perguntado pela Agência Brasil se o governo estuda medidas para abranger também
o preço da gasolina, Sérgio Etchegoyen disse que a discussão não ocorre no
âmbito desse grupo e que não tem sido pauta nessas reuniões no Palácio do
Planalto. Segundo ele, a questão deve estar sendo discutida em outras
instâncias, como no Ministério de Minas e Energia. "Nós aqui estamos
tratando do que passou. O que vem está sendo tratado pelo governo em outros
fóruns", afirmou. (ABr)
Domingo,
03 de junho, 2018 ás 00:05
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