O
presidente nacional do PPS, Roberto Freire, afirma, em artigo publicado no
Diário do Poder, que as pesquisas têm mostrado que a grande maioria do
eleitorado está sem candidato. “E mais, praticamente todas as pesquisas mostram
que há uma rejeição aos extremos”.
Para
o político, é de “baixa serventia” perguntar aos eleitores em quem votariam
para presidente, fora do período eleitoral propriamente dito.
“Perguntar
a eleitores em quem votariam para presidente, fora do período eleitoral
propriamente dito, sem que as candidaturas a governador, senador, deputados
federais e estaduais estejam estabelecidas de fato e de direito, sem o alinhamento
dos prefeitos e vereadores Brasil adentro, sem que as diversas organizações e
entidades da sociedade civil tenham se definido, sem propaganda eleitoral, sem
que as pré-candidaturas possam se mostrar plenas nas redes sociais, só pode
colher resultados de baixa serventia para a definição de rumos”, argumenta.
Feire
também avalia que “os levantamentos indicam, à farta, preocupante, uma negação
e rejeição generalizada à política e aos políticos”.
Para
ele, a solução é sair do discurso genérico da unidade, para a prática da
unidade. E ainda propõe um pacto.
“O
pacto é a proclamação aos quatro ventos do desejo de um rumo unitário, com a
escolha clara dos adversários, o bolsonarismo e o lulopetismo. O pacto é, todos
sentados à mesa, estabelecermos critérios objetivos para o afunilamento das
candidaturas desse campo”.
E
contiunua: “O pacto também deve visar o dia seguinte às eleições de outubro.
Precisamos dar posse, em 1º de janeiro, a um governo que tenha condições de
pacificar o país e recolocá-lo nos trilhos, em comunhão com o novo Congresso
eleito”.
Freire
afirma que é necessário “romper a inércia e jogar unitariamente o campo
democrático, republicano, reformista e da justiça social no lugar onde ele será
imbatível, nas ruas. O quanto antes”.
Sexta-feira,
29 de junho, 2018 ás 18:00
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